Basqueiral regressa este sábado com Joana Guerra e Dead Club

Este sábado o Museu de Lamas recebe mais uma sessão do café Concerto do Basqueiral. Mais duas propostas, Joana Guerra e Dead Club, que são recebidas de braços abertos na celebração da música, em formato minimalista, nesta edição atípica do Festival.

Atípico é igualmente o horário da sessão deste sábado que é antecipado para as 18.30, pelos motivos mais que sobejamente conhecidos.

 

Em palco, e depois de três discos a solo, de uma riquíssima experiência pela cena experimental e inúmeras colaborações para teatro, dança, cinema e performance, Joana Guerra regressa com o seu quarto álbum de originais, “Chão Vermelho”. Momentos experimentais são intervalados por canções impressionistas que emergem da aspereza de dissonâncias, às vezes levadas ao extremo, enquanto a voz surge como sopro divino que transporta em si as propriedades geradoras da terra e da água

 

Dead Club é um ritual, um exorcismo, uma dança, um fogo de artifício e um silêncio. É um espaço e um tempo onde nenhum deles existe e a existência se anula a si própria. As paisagens que aqui se podem encontrar personificam-se em autoestradas desertas, um mar calmo e, ao mesmo tempo, a rebentação das ondas em si.

 

Este primeiro trabalho é composto por vozes, guitarras, bateria, drum machines, sintetizadores, teclados, ressacas, corações partidos e batalhas interiores.

Dead Club é uma orquestra de uma pessoa e dos seus demónios.

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