As Pandemónio ́s Jazz Nights, noites dedicadas ao jazz promovidas pela Plataforma do Pandemónio, estão de regresso. Agora na sua 2ª edição, e depois do sucesso das três noites promovidas no verão passado, no Centro de Juventude de Braga, a iniciativa decorrerá em formato alargado, ao longo de todo o ano.
“Depois da 1ª edição fomos abordados por dezenas de músicos, tanto locais como nacionais. Também vimos aparecer na cidade duas associações dedicadas ao jazz a desenvolver programação regular. Isto prova que há, de facto, um sector em expansão no território e que precisava destas respostas e estímulos. Assim, nesta edição quisemos alargar bastante o impacto deste projecto e passar a ter uma noite por mês”, explica Marta Moreira, directora artística do colectivo.
As Jazz Nights arrancam com 3 jam sessions no Sé La Vie, espaço icónico na programação bracarense que desde a primeira hora decidiu aliar-se a esta iniciativa. Filipe Palas, nome incontornável da música bracarense, realça a “vontade de voltar a levar uma oferta musical de qualidade a quem faz esta casa, como foi apanágio do Sé La Vie tantos anos. Quando recebemos o convite da Plataforma do Pandemónio e percebemos as motivações que estão na origem no projecto, era impossível recusar fazer parte disto”.
A primeira Jazz Night abre sábado, 28 de janeiro, com Marco Moura Trio, trio do guitarrista portuense Marco Moura, que vem a Braga apresentar “Buddahahood”, o seu próximo trabalho discográfico. Será por isso uma oportunidade rara para ouvir música autoral num contexto intimista e onde a improvisação livre (sob influência da música oriental) será o ligamento a unir tudo isto.
Com um opening act de Catarina Carvalho Gomes, promessa bracarense e timoneira duma viagem pelas fronteiras entre o jazz, a bossa nova e o flamenco, acompanhada por Murilo Félix e Guga Boulhosa, músicos incontornáveis do panorama local, a 2ª Jazz Night do ano decorrerá dia 25 de fevereiro, a partir das 22h30, no Sé La Vie,, onde não faltará a imprescindível jam session