“adeus” é o novo álbum dos indignu

Já está disponível em todas as plataformas digitais e formato vinil, o novo disco dos indignu, “adeus”, uma edição conjunta entre a dunk!records e a norte-americana One Thousand Arms.

 

Provenientes de uma das nascentes de rock da mais fina estirpe do nosso país, os indignu dão-nos o seu 5º álbum. Surgido na sequência de mudanças na sua formação e de um processo criativo que se alongou por três anos, escolhendo o Arda Recorders no Porto para o fazer, trabalhando com Ruca Lacerda (Mão Morta, Pluto) na gravação e mistura. A masterização esteve a cargo do islandês Birgir Jón Birgisson que já trabalhou com nomes como Bjork, Sigur Rós ou Spiritualized.

 


Para aqueles que necessitam de etiquetas e fronteiras intelectuais, seria simples referir o post rock e alguns dos seus sumos artíficides. Para maior impacto mediático, seria óbvio referir colaborações com vultos como Ana Deus, Manel Cruz ou o escritor Valter Hugo Mãe. Todavia, ainda que valendo-se de toda esta abrangência e pertinência criativa, a sonoridade dos indignu quebra muitos dos seus paradigmas, ouvindo-se bastante mais ampla, surpreendente e verdadeiramente sinestésica.

Há neste disco a reinvenção contemporânea do fado, que nos foi oferecida pelos grandes Dead Combo, a fomentar nessa forma de sentir tão portuguesa, um adeus que contém a promessa de retorno, que fere o âmago e lhe dá esperança pelo reencontro, um adeus que sabe a saudade.

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