“À Porta de Casa” é o disco de estreia dos daguida

Os daguida apresentam “À Porta de Casa”, o seu álbum de estreia. Este trabalho pretende ser um manifesto aos valores da fraternidade. Os daguida apresentam-se como operários da lusofonia, que a partir da sua fábrica de canções, observam a condição humana, exposta na virtude e no defeito. Dão voz àquilo que muitos pensam, mas poucos dizem.

 

Do seu baú, os daguida lançam batidas rock, ritmos africanos, guitarras bem talhadas e vozes de manifesto. Com um discurso trágico-cómico, colocam a nu as questões da existência colectiva, num exercício puro de liberdade e apelo a cada ser humano para que “faça a sua parte da paz”! Aqui ou em qualquer lugar.

 

Amigos de escola, catequese e festas punk, Yuran, Gecko e Koala não conhecem o medo quando se trata de cumprir a sua missão. Criam com o objectivo de derrubar preconceitos e desfazer verdades totalitárias. Munidos de amor e rebeldia vão desenhando a banda sonora das suas vivências.

Antes da derradeira chegada deste disco, três singles antecederam: “Vamos ao trabalho”, “Estúpida Mania” e o último “Tempos de Criança“. O último single, “Tempos de Criança” é mais um exemplo da essência da banda. O tema fala das vivências com os olhos de muitas gerações emancipadas, sensíveis às alterações comportamentais da humanidade mas também de adaptação dos mesmos aos tempos modernos. Com alguma tristeza e sensação de saudade eterna, muitas gerações disseram e vão continuar a dizer “no meu tempo é que era”!

 

É um conceito transversal aos que aqui estão e aos que por cá já passaram. O videoclip contém imagens filmadas pela própria banda em quarentena e foi editado por Vasco Mendes, que assinou a realização dos vídeos de “Vamos ao Trabalho” e “Estúpida Mania”.

Além de Vasco Mendes, os daguida contaram com a designer Susana Fernando, que assina toda a identidade visual do álbum, assim como o estilista Estelita Mendonça, que vestiu os daguida para as apresentações deste disco.

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