A Máquina de Gelados convida Fatoumata Diawara, Letrux, Pongo e Fogo Fogo para incendiar o Theatro Circo

O verão vai apertar com a programação que o Theatro Circo em Braga tem planeado para o mês de agosto.

No dia 5 de agosto, a escritora, cantora, compositora e atriz, Letrux, fará a primeira noite de Máquina de Gelados, ela que é um dos nomes de maior destaque no cenário da música independente contemporânea no Brasil. Com dois álbuns lançados a solo, após o superpremiado “Em Noite de Climão”, a artista traz para palco o mais recente trabalho, “Aos Prantos”. Um espetáculo vibrante, repleto de humor, ousadia e muita música.

A 12 de agosto, os Fogo Fogo apresentam ao vivo o seu novo reportório, baseado no disco de originais “Fladu Fla”, editado no final de 2021; integrarão ainda o alinhamento sons de clássicos do funana que a banda transporta para os tempos de hoje, utilizando instrumentos elétricos e formações musicais semelhantes às dos grupos de pop/rock e afro/funk/reggae dos anos 60/70. Com influências de rock psicadélico e dub, alguns dos estilos mais experimentais dessas épocas, procuram levar mais longe essa tradição, à luz dos dias de hoje. Em palco, a formação é clássica: Edu Mundo na bateria, Francisco Rebelo no baixo, Danilo Lopes na guitarra solo e voz, David Pessoa na guitarra ritmo e voz e João Gomes nos teclados. Os Fogo Fogo garantem festa, seja de pé ou sentados.

No dia 19 de agosto, natural do Mali, a cantora, compositora, guitarrista e atriz Fatoumata Diawara passa por Portugal para apresentar o seu segundo álbum a solo, “Fenfo”. Tendo tocado com alguns dos maiores nomes da música contemporânea, como Bobby Womack, Herbie Hancock, Roberto Fonseca, Amadou & Mariam, Oumou Sangaré, Toumani Diabaté, Flea e muitos outros, Diawara atuou recentemente no Carnegie Hall ao lado de David Crosby, Chris Thile, Snarky Puppy, numa performance adjetivada pela Rolling Stone como “hipnótica e cativante”. Fatoumata Diawara é um dos maiores nomes da dita Global Music.

Na última noite do Máquina de Gelados, 26 de agosto, o Theatro Circo recebe a nova diva do kuduro, Pongo, que está atualmente em plena digressão internacional do seu primeiro álbum a solo, “Sakidila”, palavra que significa “obrigado” em kimbundu. Natural de Angola, país que, ainda na infância, trocou por Portugal, Pongo trouxe consigo as vivências onde a música e a dança estiveram sempre presentes, em forma de kuduro, zouk antilhano, semba e demais sonoridades partilhadas em grupo e entre gerações, e é com esse mesmo espírito que se envolve na cena kuduro local. Não tardou a ser notada pelos Buraka Som Sistema e a dar voz a “Wegue Wegue”, ainda hoje um hino ao género. Com essa experiência marcante, em 2010 Pongo aventura-se a solo, partindo das suas influências para acrescentar EDM, bass music, dancehall e variantes pop, com uma energia frenética que a trouxe até aqui e que a levará bem mais longe.

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