A madrugada que eu esperava junta em palco Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes

O musical A Madrugada Que Eu Esperava teve esta quarta feira, 14 de fevereiro a sua estreia no Teatro Maria Matos, e leva a palco uma clássica e universal história de amor, onde os protagonistas são obrigados a enfrentar o conflito entre o que sentem e o que acreditam. Protagonizado por Bárbara Tinoco, Carolina Deslandes – que assinam também a autoria da música do espectáculo – e Diogo Branco, o elenco conta ainda com Brienne Keller, Dinarte Branco, JP Costa, João Maria Pinto, Jorge Mourato, José Lobo, Maria Henrique (encarregue também da direcção de actores), Mariana Lencastre e banda ao vivo.

O texto original é de autoria de Hugo Gonçalves e a encenação está a cargo de Ricardo da Rocha.

Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco dão corpo a Olívia, uma das protagonistas deste enredo romântico, alternando o papel com o de Clara, sua irmã. Desta forma, a actriz que interpreta Olívia mudará de dia para dia, sendo umas vezes Carolina Deslandes e outras Bárbara Tinoco.

Ambas as actrizes estarão em palco em todas as apresentações do espectáculo, quer no papel de Olívia, quer no de Clara, até ao dia 28 de Abril no Teatro Maria Matos em Lisboa de Quarta a Sábado às 21h e aos domingos às 17h.
Dias 30 e 31 o musical é apresentado no Coliseu Porto.

No final da apresentação, perguntamos ao encenador Ricardo Rocha, o que é que tinha levado a escolha de um elenco tão jovem para esta peça visto que grande parte deles não tinha vivido antes do 25 do Abril. e também o que levou a colocar  actores que nunca cantaram a cantar e cantores sem qualquer experiência  a representar.

 

“A peça foi direcionada para um publico familiar por forma a que todas as gerações pudessem perceber o que era a vida antes do 25 de abril e dessa forma entender que a liberdade, que hoje volta de novo a ser ameaçada é um direito que não se pode perder. Por isso a escolha de um elenco multigeracional que  é referencia tanto para os mais novos (a Carolina e a Barbara Tinoco) assim como para os mais velhos com as referencias  do Dinarte Branco e do Jorge Mourato”

 

📸 Paulo Miranda

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