The Offspring e The Legendary Tigerman confirmados no Super Bock Super Rock

O Super Bock Super Rock está de regresso a casa em 2023. Nos dias 13, 14 e 15 de julho a paisagem do Meco, cenário com tanta história para o Festival.

Depois das confirmações de Franz Ferdinand e do DJ Set de James Murphy, o cartaz preparado para o dia 13 de julho terá mais dois nomes marcantes, logo no arranque do Festival: The Offspring e The Legendary Tigerman atuam no Palco Super Bock.

 

Os The Offspring são uma das bandas mais carismáticas do rock das últimas décadas. Reconhece-se o seu som nos primeiros segundos, logo aos primeiros acordes: as linhas de baixo estrondosas, a bateria trovejante, os riffs de guitarras vertiginosos e, claro, a voz dotada de uma energia brutal – estes são os ingredientes para uma música cuja raiz é sempre o punk, mesmo quando tem um apelo pop. A banda hoje é também um exemplo de longevidade. O primeiro disco, homónimo, saiu em 1989 e desde aí não pararam de conquistar os fãs com um registo punk ao qual é difícil ficar indiferente.

 

Paulo Furtado é um artista e um multi-instrumentista ligado a projetos como The Legendary Tigerman, Wraygunn ou Tédio Boys, e é também realizador, ator, argumentista, fotógrafo e compositor de bandas sonoras com vários trabalhos publicados, num já extenso e riquíssimo currículo multidisciplinar…

Em 2023 há novo disco. Entre Paris e Lisboa, entre o requinte da música para cinema e o suor de um clube de Rock, nasceu um novo Tigerman. Algures entre a música de dança e o punk, entre os sintetizadores modulares e as guitarras, entre o cru e o carnal, entre o etéreo e as grandes orquestrações. Seguimos as pistas deixadas pelas palavras do próprio Paulo Furtado:

 

“Em 2019 passei quase seis meses em Paris, à procura de um novo som, à procura uma nova maneira de criar Rock’n’Roll, escrevendo canções com sintetizadores modulares e não guitarras, pela primeira vez.  

Vi o Inverno a transformar-se em Primavera e a Primavera em Verão, tristemente vi a Notre Dame a arder, vagueei pelos corredores vazios do Le 104, sozinho à noite, enquanto observava as pessoas a dançar em frente às janelas do meu atelier, e realmente VIVI Paris.  

Senti a cidade, perdi-me na cidade, vi o seu lado negro e a sua loucura, mas também a sua luz.  

Escrevi sobre tudo isso e esses pedaços de Paris foram a maior influência para a minha transformação, para criar uma nova voz.  

Depois chegou o caos de 2020.  

O que era micro passou a macro, letras em torno da intimidade tornaram-se em questões globais e, no meio do caos, encontrei Anthony Belguise, produtor francês extraordinaire.  

O meu disco terminou em Lisboa e, antes de voar pelo Mundo, estará no Super Bock Super Rock, orgulhosamente ao vivo, partilhado pela primeira vez diante de uma grande plateia.  

Mas não estarei sozinho. Katari, Cabrita e Pisco, os cúmplices do costume na banda.  

Anna Prior, Sarah Rebecca, Best Youth, Delila Paz, Ray e Sean Riley (e quem sabe se haverá mais alguma surpresa…)  serão os meus convidados nesta viagem linda que começa no Super Bock Super Rock, outra vez.”   

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