The 1975, L’Impératrice e Black Country, New Road… primeiras confirmações Super Bock Super Rock

O regresso dos The 1975 com o novo álbum editado este ano, o charme parisiense da eletrónica de L’Impératrice e Black Country, New Road a estreia em Portugal de uma das bandas mais interessantes do atual cenário da música alternativa, são as primeiras confirmações para o cartaz da 27º edição que vai levar o Super Bock Super Rock de regresso à sua casa no Meco.

 

Há poucos sítios no mundo tão bons para fazer nascer uma banda do que os subúrbios de Manchester. Foi precisamente aí, numa cidade com a melhor tradição rock, que Matthew Healy, Adam Hann, Ross MacDonald e George Daniel se juntaram para tocar punk e arriscar as primeiras canções originais. A banda não demorou até começar a dar nas vistas, graças a singles como “The City” e às suas atuações enérgicas, capazes de cativar multidões, mesmo nos primeiros tempos… Em 2022 deram ao mundo mais uma colecção de canções: “Being Funny in a Foreign Language” tem tudo aquilo que faz dos The 1975 uma das bandas mais interessantes dos últimos anos.

 

L’Impératrice é sinónimo de uma eletrónica que vai muito além de fórmulas prontas e prevísiveis. Charles de Boisseguin formou o grupo que passou a ter seis elementos: além de Boisseguin, também Hagni Gwon, David Gaugué, Achille Trocellier, Tom Daveau e Flore Benguigui emprestam o seu talento a este projeto. Tudo começou em Paris, no ano de 2012. No mesmo ano editaram o primeiro EP, homónimo, ao qual se seguiu “Sonate Pacifique“, editado em 2014, e “Odyssée“, em 2015. Nestes primeiros registos ficava evidente o gosto por fazer dançar, sem cair em clichés, envolvendo os ouvintes numa atmosfera animada por um baixo virtuoso, sintetizadores sintonizados com a memória e melodias luminosas e contagiantes…

 

Os Black Country, New Road são uma das bandas mais interessantes do atual cenário da música alternativa. Formada por Lewis Evans, May Kershaw, Charlie Wayne, Luke Mark, Isaac Wood, Tyler Hyde e Georgia Ellery, a banda sempre encheu os palcos por onde passou, também literalmente…

Em 2022, chegou o segundo disco da banda. “Ants From Up There” é um registo que faz das angústias de um jovem adulto a matéria-prima de canções memoráveis. Além de ser um dos melhores discos do ano de 2022, “Ants From Up There” parece ser um clássico instantâneo, com potencial para ser celebrado daqui a dez anos por milhares de novos ouvintes. Apesar da saída de Isaac Wood, temas como “Chaos Space Marine”, “Bread Song” ou “Concorde” merecem ser celebradas

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