Super Bock Super Rock 2022 com novas confirmações

Nos dias 14, 15 e 16 de julho, a música volta ao Meco. Ao longo dos anos o Festival tem sido uma casa eclética, com propostas para todos os (bons) gostos.

As cinco novidades do cartaz da 26ª edição confirmam essa diversidade: Nathy Peluso, Declan McKenna, Cosmo’s Midnight, Local Natives e Rui Vargas

 

Nathy Peluso nasceu em Luján, Buenos Aires, e cresceu rodeada de jazz e de vozes como Ella Fitzgerald, Ray Charles ou João Gilberto. Quando tinha apenas 11 anos, a família mudou-se para Espanha e Nathy estudou em cidades como Murcia ou Madrid. Ao longo dos anos amadureceu a sua paixão pela música e esse caminho levou-a até ao primeiro EP, “Esmeralda”, editado em 2017. Nathy Peluso atua no Palco EDP, no dia 15 de Julho.

 

Quando a irreverência e o talento se juntam temos o melhor da música britânica, e essa ideia fica bem evidente assim que colocamos os olhos (ou os ouvidos) em Declan McKenna, um dos nomes mais interessantes da música feita em terras de Sua Majestade nos últimos anos. O adolescente de Hertfordshire começou por colocar as suas primeiras canções na plataforma Bandcamp e não demorou muito até que recebesse a atenção de milhares de melómanos graças ao single “Brazil”, um tema politizado, revelador de alguém com talento e coisas para dizer, dialogando com uma tradição de música de protesto vinda da Inglaterra. Declan McKenna atua a 16 de julho no Palco EDP.

 

Desde a sua criação em 2012, os Cosmo’s Midnight têm testado os limites dos géneros musicais em que se movimentam, tornando-se um dos grupos australianos mais celebrados da atualidade. Cosmo e Patrick Liney são os gémeos que formam esta dupla australiana e também os responsáveis pelos números que marcam um percurso de sucesso: 225 milhões de streams e cinco singles de ouro provam que a colagem de sons proposta por estes dois irmãos é verdadeiramente contagiante. Dia 15 de julho, no Palco Super Bock.

 

Os Local Natives nasceram do encontro entre o guitarrista Ryan Hahn, o cantor e guitarrista Taylor Rice e o teclista Keley Ayer, quando ainda frequentavam a escola secundária em Orange Country, e numa altura em que já tocavam juntos em várias bandas punk. Só mais tarde, em 2008, é que a formação ficou completa com o baterista Matt Frazier e o baixista Andy Hamm, contribuições essenciais para a consolidação da linguagem musical da banda. “Gorilla Manor”, o disco de estreia, chegou logo depois, em 2009, com o selo da editora britânica Infectious Records. Atuam no Palco Super Bock, no dia 16 de Julho.

 

Pode-se pensar que é tarefa difícil andar por cá há muito tempo e ainda assim ser uma referência para o futuro, mas isso é exatamente o que Rui Vargas representa no panorama da música de dança portuguesa. Com uma carreira de mais de 25 anos, Rui Vargas continua a ser um dos maiores divulgadores de música em Portugal. Já são muitos anos a ver e ouvir de quase tudo, mas Rui Vargas continua de foco firme no futuro. E essa sua visão pode ser testemunhada pelo público do Super Bock Super Rock, dia 15 de julho, no Palco Somersby.

 

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