Santa Casa dá o nome ao Festival anual de fado em Alfama

Festival Santa Casa Alfama’18. O grande Festival de Fado está de regresso, e apresenta cartaz de luxo.

Com a atribuição do seu nome àquele que é o grande Festival anual de Fado, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai associar-se à expressão artística de um estilo de música que é um elemento importante da identidade portuguesa. Com esta parceria, a SCML reforça o seu apoio à música nacional, no seguimento da estratégia que tem vindo a seguir nos últimos anos, com a presença em inúmeros festivais e apoios a artistas, acreditando que muitos dos valores defendidos pela instituição podem ser transmitidos através da música e dos seus vários estilos.

No âmbito desta parceria, e à semelhança do que se tem verificado noutros festivais onde tem marcado presença, a Santa Casa pretende levar as boas causas até Alfama, através do apoio a pessoas de mobilidade reduzida nos dias de concerto, com a disponibilização de estruturas de acessibilidades. Ao assumir-se como naming sponsor deste Festival, a Santa Casa pretende ainda sensibilizar a comunidade para a importância da inclusão social, permitindo que, todos, independentemente da sua condição física e idade, possam ter condições logísticas para assistir aos concertos e aos artistas que mais gostam no histórico bairro de Alfama.

Nos dias 28 e 29 de setembro, as vielas do típico bairro lisboeta constituem a paisagem que se entrelaça com as vozes, o trinar da guitarra, a poesia que fica solta pelas ruas… E os vários palcos espalhados por Alfama provam que o Fado consegue ser muita coisa ao mesmo tempo, sem nunca deixar de ser português. Essa diversidade também vai marcar a programação do Palco Santa Casasituado junto ao Terminal de Cruzeiros de Lisboa:
Dia 28, há a universalidade da voz de Dulce Pontes, uma das maiores cantoras do país (e também do mundo), a sábia experiência de Paulo de Carvalho, cuja voz é tantas vezes sinónimo de liberdade, e a juventude de Maria Emília, uma das revelações deste ano de 2018.
Dia 29, a popularidade de Alexandra, sentida nas homenagens a Amália, mas não só, o calor da voz de Raquel Tavares, a cantar o Fado em casa, no seu próprio bairro, o sotaque alentejano de António Pinto Basto, familiar ao país inteiro, e, como sempre, mais uma aposta na juventude, com uma voz que garante futuro da nossa canção: a jovem fadista Maura.

Há também Fado com a curadoria do espaço que preserva o património fadista ao longo de todo o ano: o Museu do Fado:

No Restaurante do Museu do Fado, esperam-se vozes que são já certezas da nossa música. No dia 28, Teresa Tapadas e Cristina Maria; no dia 29, João Chora e Carlos Leitão. E um dos momentos mais bonitos do festival está reservado para Largo do Chafariz de Dentro, com o protagonismo reservado para as guitarras de alguns dos músicos mais brilhantes da nossa música: Ângelo Freire, a Família Parreira representada pelos guitarristas António, Paulo e Ricardo Parreira, Marta Pereira da Costa, e o brilhante Pedro Jóia.

Além destes palcos e da novidade do Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, onde vai poder desfrutar-se do Fado cantado à luz encantadora do final de tarde de Lisboa, as outras salas que integram a edição deste ano do Festival são as já conhecidas e sempre espalhadas pelo coração de Alfama: Palco Ermelinda Freitas (Largo das Alcaçarias), Palco Amália (Auditório Abreu Advogados), Grupo Sportivo Adicense, Igreja de São Miguel, Sociedade Boa União, CC Dr. Magalhães Lima, Igreja de Santo Estevão e o Fado à Janela no Largo de São Miguel

Palco Santa Casa

Alexandra, António Pinto Basto e Maura, Dulce Pontes, Paulo de Carvalho, Raquel Tavares, e a jovem revelação Maria Emília

Palco Museu do Fado – Restaurante

Carlos Leitão, Cristina Maria, João Chora,Teresa Tapadas

Palco Museu do Fado – Largo do Chafariz de Dentro

Ângelo Freire, Família Parreira (António, Paulo e Ricardo), Marta Pereira da Costa, Pedro Jóia

 

 

 

Partilha