O corpo sem órgãos é sempre revolucionário porque deseja tomar o que é dele: a potência de existir.
Os Raios X trazem a inquietação metafísica de ver o interior dos corpos materiais, poder observar o interior das coisas vivas, penetrar a matéria e perceber as coisas a partir do seu centro mais íntimo e vital’.
É este o repto que queremos tomar para nós e indagar sobre os territórios do etéreo e da leveza. O espaço ‘dos ecos da luz’, ‘dos brancos intersticiais’, ‘da ressonância do visível’. Geografias imaginárias que colocaremos em diálogo com outras paisagens geladas.
‘A visão do Grande Vazio faz perder o pé’. O grande silêncio do corpo, a fonte onde a energia pura cria o movimento da dança. Que imagens, que paisagens podemos criar que reflictam este misterioso lugar?
São Luiz Teatro Municipal (Lisboa)
13 a 15 de Abril 2018 | 21.00h / 17.30h
