Proto diva da New Wave… regressa a Portugal

Proto diva da New Wave, musa do cinema de transgressão, escritora, cantora, poeta, actriz, fotógrafa, Lydia Lunch regressa a Portugal dia 17 de Março com passagem pelo Sabotage Club.

Depois de chegar a Nova Iorque aos 16 anos, Lunch mudou-se para uma grande pensão de artistas e musicos onde ganhou o sobrenome “Lunch” (almoço em inglês) por roubar frequentemente o almoço para os seus amigos. Depois de se tornar amiga da banda Suicide, no clube noturno “Max’s Kansas City“, ela fundou a banda No Wave chamada Teenage Jesus & the Jerks em 1976 com James Chance.

Apareceu em 2 filmes dirigidos pelo casal de cineatas Scott B e Beth B: na curta-metragem Black Box (1978) ela actuou como uma torturadora e no longa metragem Vortex (1983) actuou como uma detetive privada chamada “Angel Powers“. Também apareceu em vários filmes de Vivienne Dick, incluindo “She Had her Gun All Ready” (1978) e “Beauty Becomes the Beast (1979)”.

Por volta da metade da década de 80, abriu a sua própria editora “Widowspeak” na qual continuou a lançar seu próprio material, desde músicas a Spoken Word. Mais tarde, foi considerada pelo jornal The Boston Phoenix como “uma das 10 mais influentes artistas de performance dos anos 90”. A carreira solo de Lunch contou com colaborações de vários músicos, entre eles J. G. Thirlwell, Kim Gordon, Thurston Moore, Nick Cave, Marc Almond, Billy Ver Plank, Steven Severin, Robert Quine, Sadie Mae, Rowland S. Howard, Michael Gira, The Birthday Party, Einstürzende Neubauten, Sonic Youth, Die Haut, Omar Rodriguez-Lopez, Black Sun Productions e a banda francesa Sibyl Vane. Ela também atuou, escreveu e dirigiu filmes underground, algumas vezes colaborando com o cineasta e fotógrafo Richard Kern.

Constantemente na estrada, publicou numerosos artigos, bem como uma meia dúzia de livros e recusa-se a calar a boca. As edições Akashic de Brooklyn publicaram recentemente a sua antologia “Will Work For Drugs”, bem como a sua memória extravagante na insanidade sexual autobiográfica “Paradoxia”.

Partilha