Primeira edição do Estação Minhoca acontece em Lisboa

Com o apoio do Fundo de Emergência Social – Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e numa altura em que todo o sector musical viu os espetáculos cancelados devido à pandemia do Covid-19, nasceu o projeto Estação Minhoca – nome dado às rádios locais em Portugal no início do Século XX. A proposta é oferecer uma oportunidade a músicos independentes de, em tão difíceis tempos, poder apresentar os seus trabalhos ao vivo. A iniciativa vai realizar dez micro-concertos privados no centro de Lisboa, entre Setembro e Novembro, semanalmente, sempre às segundas-feiras, 19h.

 

Sem nunca revelar o local da actuação – de modo a evitar uma desproporcional aglomeração de pessoas, de acordo com as regras da DGS – cada concerto terá um núcleo extremamente reduzido de espectadores presenciais a juntar à transmissão online pelo Rimas e Batidas.

O pontapé inicial será com Te Voy a Matar, dia 7 de setembro, em local que será conhecido somente para o público selecionado via passatempos nas redes sociais do Estação Minhoca  (instagram e facebook). Batida DJ, Octa Push, Scúru Fitchádu, NERVE, Aurora Pinho, Maria do Mar, Cancro, Cigarra e Miguel Torga são os demais confirmados.

 

7 Setembro | Te Voy a Matar

14 Setembro | Batida DJ

21 Setembro | Octa Push

28 Setembro | Scúru Fitchádu

5 Outubro | Nerve

12 Outubro | Aurora Pinho

19 Outubro | Maria do Mar

26 Outubro | Cancro

2 Novembro | Cigarra

9 Novembro | Miguel Torga

 

Com o carimbo da UNHA – Auxiliar Musical, os eventos vão acontecer em locais inabituais da cidade, como lojas de discos ou galerias. “É importante e necessário que um ‘pocket projeto’ como este tenha sido aprovado por uma entidade como a CM Lisboa, o que nos fez crer que um sector musical independente da cidade e alguns dos seus espaços culturais mais autónomos não foram totalmente ignorados numa época tão particularmente instável. As medidas de segurança vão ditar as regras de cada um destes concertos privados, e serviremos a música sem nos servirmos dela”, conta Eduardo Morais, da UNHA.

 

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