Primeira Dama, Charlotte OC e Rui Pregal da Cunha & Paulo Pedro Gonçalves no Super Bock em Stock 2021

Falta cada vez menos para o regresso do Super Bock em Stock no formato que conquistou os corações do público mais melómano, e são agora anunciadas mais três confirmações para a edição deste ano do Festival.

O Super Bock em Stock recebe a melhor pop alternativa do momento trazida por Charlotte OC, a irreverência da nova música portuguesa feita por Primeira Dama & Sua Banda e a nostalgia que nos põe a dançar com um Live DJ Set comandado por Rui Pregal da Cunha e Paulo Pedro Gonçalves, companheiros mais conhecidos do grande público por terem sido parte dos Heróis do Mar que nasceram há precisamente 40 anos.

 

Paulo Pedro Gonçalves e Rui Pregal da Cunha são dois nomes com uma importante e longa história na música portuguesa. Paulo Pedro Gonçalves esteve ligado à banda pioneira Corpo Diplomático e, mais tarde, há precisamente 40 anos, com Rui Pregal da Cunha, é também responsável pelos Heróis do Mar, e os LX-90. Ou seja, ambos são precursores de algum do melhor rock feito em Portugal. Agora, estes dois cúmplices propõem revisitar, no Super Bock em Stock, algumas dessas canções que nos marcaram a todos, e ainda apresentar um vigor artístico que também se alimenta do presente, num momento especial para ser vivido no Festival. E é nesta sinergia híbrida que viverá este Live DJ Set. Num primeiro momento, há um convite à dança em modo DJ Set, com canções que vão desde o dancehall ao dub, da Jamaica a África, do rock ao pop, do punk de Londres ao rock português. Num segundo momento, esse convite à dança assume os Heróis do Mar no papel principal e transforma as canções emblemáticas da banda em momentos inesquecíveis para serem vividos em pleno 2021

 

Quando falamos da melhor pop alternativa a chegar de terras de sua Majestade, temos de falar em Charlotte OC. Singles como “Satellite” e “Boyfriend” rapidamente chamaram a atenção de publicações como a Paper Magazine, a Nylon, a Billboard, a Clash e também de rádios como a BBC Radio 1 e a BBC Radio 2. Depois de uma série de registos em que desenvolveu a sua própria linguagem, conquistando o público e a crítica, o EP “Oh The Agony, Oh The Ecstasy” (2020) sedimentou definitivamente a fama de Charlotte OC como uma das mais promissoras escritoras de canções da segunda década deste século, tanto no Reino Unido como além-fronteiras. Nomes como Leonard Cohen, Lou Reed, Joni Mitchell, Aretha Franklin, Billie Holiday e Marvin Gaye são alguns dos nomes que aparecem como influências mais óbvias para uma música que é cada vez mais distinta, num caldeirão de referências que vão deste a folk mais tradicional até à eletrónica mais arrojada. Este ano de 2021 marca o regresso de Charlotte aos registos de longa duração com o lançamento de “Here Comes Trouble”. Singles como “Bad Bitch”, “Forest” ou “Bad News” confirmam que Charlotte OC é uma das principais vozes do nosso tempo, e o público português terá a oportunidade de perceber que esta é uma daquelas que cresce ainda mais ao vivo, já na próxima edição do Super Bock em Stock.

 

Primeira Dama é Manel Lourenço, uma das caras da editora Xita Records, epicentro de alguma da melhor música que se vai fazendo em Lisboa. Com apenas 23 anos, já tem dois registos obrigatórios para quem quer conhecer o que de melhor se tem feito nos últimos anos na nossa música alternativa: “Histórias por Contar” e “Primeira Dama”. Essas primeiras histórias, contadas em 2016, mostravam um artista mais sombrio do que aquele que viria a encontrar a luminosidade e a confiança em “Primeira Dama”, um registo que revelou o esplendor da sua escrita de canções. “Superstar Desilusão” traz agora uma outra faceta.

Desta feita, Primeira Dama explora um indie rock à Julian Casablancas e um lado mais garageiro, à maneira das Pega Monstro ou dos Veenho, artistas com quem cresceu. Após três anos de intenso trabalho, com músicos como Martim Brito (bateria), António Queiroz (baixo), João Raposo (guitarra e sintetizador) e Inês Matos (guitarra-solo), “Superstar Desilusão” surge como um disco visceral e exploratório, sempre com um apurado sentido pop, evidenciando nas canções o crescimento de um artista que sabe rir-se de si próprio, sempre com o dedo na consciência

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