Portugal Fashion dá o pontapé de saída em 2021…

O Portugal Fashion dá o pontapé de saída em 2021 com dois desfiles na Semana da Moda de Milão. Miguel Vieira e David Catalán voltam a integrar, este sábado, 16 de Janeiro, o calendário oficial de desfiles da semana de moda italiana, e mais uma vez de forma digital.

 

O ano de 2021 inicia-se com um novo pico da pandemia de Covid-19, obrigando a um novo confinamento, mas o Portugal Fashion segue determinado em levar a moda portuguesa além-fronteiras.

Para Mónica Neto, diretora do Portugal Fashion, é importante “que a moda portuguesa continue a atravessar fronteiras com o mesmo empenho e dedicação, promovendo o que de melhor se faz no nosso país. Atravessamos tempos difíceis, há um novo confinamento, e teremos sempre de fazer uma adaptação às contingências de cada momento, nunca esquecendo que este é um setor de atividade que junta criatividade e negócio, e que necessita, como nunca, que todos os esforços sejam feitos para que se mantenha ativo o seu circuito profissional de atividade”

 

Para a estação FW 21/22, David Catalán (na foto) revisita a essência da marca. A coleção é desenvolvida em função das necessidades do workwear misturadas com o guarda-roupa clássico, sendo os fatos monocromáticos um elemento central na escolha das peças-chave, usando uma paleta de cores que enfatizam uma estética neutra, de cores densas ou leves tie-dyes.

A coleção jovem, irreverente e adaptável às novas formas de consumo, foi desenhada recorrendo a materiais inovadores, caracterizados por uma textura em veludo, conferindo uma silhueta relaxada, adequada ao homem moderno com um toque contemporâneo.

 

A identidade visual é uma linguagem universal que define e molda as nossas vidas. O que vestimos reflete a nossa essência, fala por nós, diz ao mundo quem somos antes de qualquer outra coisa… Palavras de Miguel Vieira.

Com recurso a tecidos como a lã, caxemira, alpaca ou lurex, Miguel Vieira pretende contar uma história. Que é feita de pessoas que têm confiança na sua aparência e entendem a roupa que usam como uma extensão delas mesmas.

A coleção que faz o contraste entre a silhueta esguia e geométrica e a silhueta clássica, de linhas puras e estilizadas, em cores como o azul medieval, verde inverno ou preto caviar, pretende libertar as pessoas do estigma social que diz ser preciso vestirmo-nos de acordo com um género.

 

photo: Paulo Homem de Melo / arquivo Glam Magazine

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