Paulo Bragança é o próximo convidado do Ciclo “Há Fado no Cais”

Paulo Bragança, o ‘fadista punk’, como alguns o apelidaram, que esteve em exílio espiritual e artístico durante mais de uma década, regressa para retomar um caminho que está longe de ter concluído.

 

Em 1992, editou o seu primeiro disco e espantou Portugal. Do choque à adoração foi um ápice. “Amai” vê a luz do dia dois anos depois, em 1994. Percorre o mundo, pela mão de David Byrne (Talking Heads/Luaka Bop) revolucionando o fado. Editou ainda “Mistério do Fado” (1996) e “Lua Semi-Nua” (2001). Ressurgiu muitos anos depois em Dublin, como licenciado em Filosofia e ator de cinema na curta-metragem Henry and Sunny, de Fergal Rock. Começou a fazer as malas.

 

No regresso a Portugal, assinou uma colaboração lunar com os Moonspell, participando no tema “In Tremor Dei”, do disco “1755” da banda de metal gótico, dedicado ao Terramoto de Lisboa. Em 2018, apresentou o EP “Cativo” por todo o país. O público acolheu-o de braços abertos.

Exatamente 22 anos depois do seu primeiro e único concerto no Grande Auditório do CCB – 25 de outubro de 1997 – regressa à mesma sala para um concerto que se prevê inesquecível.

 

Photo: Luis Carvalhal

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