Oriente e Ocidente unidos pela música no Museu do Oriente

O violino e o piano juntam-se no palco do Museu do Oriente, no dia 1 de Abril, para um conjunto de “Encontros Improváveis” entre compositores europeus e chineses. No dia 9, é a vez da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, numa partilha de experiências entre as culturas portuguesa e japonesa, com temas de “Nascente & Poente”.

 

No recital “Encontros Improváveis”, a violinista Olivia Edmundson-Andrade e a pianista Joana David apresentam obras para violino e piano, assim como peças a solo. A primeira parte do programa é preenchida pela sonata de Johannes Brahms para violino e piano em Sol Maior, uma peça de carácter romântico com três andamentos contrastantes, datada do final do século XIX, sendo a primeira obra escrita pelo compositor para a formação de violino e piano.

 

A segunda parte do recital é dedicada a compositores portugueses e chineses, começando com uma interpretação de Nocturno de Joly Braga Santos, a primeira obra escrita por este compositor, na sua juventude, em meados do século XX. Segue-se um momento de piano a solo em que Joana David executa o Nocturno de António Fragoso, em Ré Bemol Maior, uma peça composta no início do século passado. Seguem-se duas obras da compositora Bun-Ching Lam, de origem macaense: Solitude d’Automne para violino e piano e Helegy – for Herb para violino solo, ambas executadas pela primeira vez em Portugal.

 

A encerrar estes “Encontros Improváveis”, é apresentada uma peça intitulada Fisherman’s Song da compositora chinesa Chen Yi, nascida em Cantão, cuja produção musical tenta fazer como que uma síntese entre uma linguagem de cariz ocidental e a música tradicional chinesa.

 

 “Nascente e Poente” é o espectáculo que a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) apresenta no dia 9, com quatro grandes obras originais para esta formação, unicamente de compositores japoneses e portugueses. Um programa que pretende, não só evocar o passado cultural que une as duas culturas, como mostrar também a contemporaneidade e a beleza da escrita actual para este género de formação, assinalando a força e a qualidade das orquestras portuguesas e japonesas.

 

Partilha