Organização da Bienal Fotografia do Porto lança 6 bolsas de criação artística

O projeto Sustentar é um exemplo claro de como a Fotografia pode estar ao serviço de um determinado território. Até 23 de fevereiro, artistas nacionais e estrangeiros residentes em Portugal que usem a fotografia e vídeo como meio de expressão podem candidatar-se. 6 bolsas, 6 projetos, 6 territórios, 6 exposições para “Sustentar” projetos já implantados ou em fase de implantação em vários pontos do país. A sustentabilidade social e/ou ambiental é o denominador comum deste programa organizado e produzido pela Ci.CLO Plataforma de Fotografia que, recorde-se, promoveu a I Bienal Fotografia do Porto.

 

Uma cidade autossustentável e amiga do ambiente; a preservação da memória da extração do sal e dos ecossistemas circundantes; uma história com 350 milhões de anos; a seca extrema e as alterações climáticas e ainda os bairros dos Pescadores em Setúbal são algumas das temáticas que este programa quer trazer para o debate. E de que forma? Através da fotografia e do vídeo. “O programa de criação artística Sustentar tem como objetivo produzir uma série de projetos sobre iniciativas que já foram ou estão a ser implementadas em território nacional como resposta aos desafios ecológicos e sociais que enfrentamos”, observa Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO e da Bienal Fotografia do Porto e coordenador do programa Sustentar.

A Ci.CLO, em parceria com as Câmaras Municipais de Évora, da Figueira da Foz, de Loulé, de Mértola, de Setúbal e a EDIA, abriu uma convocatória para atribuição de seis bolsas de criação artística que contemplam o apoio ao desenvolvimento de novos projetos com produção de exposição itinerante, que será integrada na programação da Bienal’21 Fotografia do Porto e nos vários espaços expositivos dos parceiros envolvidos.

 

Os artistas selecionados vão integrar um programa de criação organizado pela Ci.CLO com acompanhamento curatorial de Virgílio Ferreira; Pablo Berástegui, curador e diretor da Galeria de Fotografia Salut au Monde e Krzysztof Candrowicz, curador, diretor de arte, investigador e educador, ex-diretor artístico da Triennale der Photographie Hamburg e dois workshops orientados por Jayne Dyer, Gil Penha-Lopes e Álvaro Domingues.

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