MIMO Amarante encerra edição histórica e bate recorde de participação

A 4.ª edição do MIMO Festival Amarante chegou hoje ao fim com a presença em palco de Mayra Andrade, Rubel, Stereossauro com Camané e Capicua, Violons Barbares, Fortuna e a Orquestra do Norte.

Em tempo de balanço, não há dúvidas: mais uma edição de sucesso! As enchentes no Parque Ribeirinho, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, na Igreja de São Gonçalo e de São Pedro são o indicador do que se passou em Amarante durante o MIMO Festival: milhares de pessoas a apropriaram-se da cidade no seu todo, das praças à icónica ponte, mas também das margens do Rio Tâmega, cobertas de tendas de campistas-de-ocasião por estes dias.

 

Amarante está em estado de graça, as multidões circulam de forma fluída, entrando e saindo dos espaços, assistindo e participando das iniciativas sem qualquer incidente. É, portanto, com muita satisfação e optimismo que se olha para o futuro e para o regresso do MIMO Festival Amarante em 2020, com as datas a anunciar em breve.

 

Para Lu Araújo, fundadora e diretora do MIMO Festival “é sempre com grande emoção que vemos milhares de pessoas a viverem a arte de forma tão intensa e diversa. O MIMO Festival é positivo, inclusivo, democrático e abrangente, faz parte de Amarante e dos amarantinos, mas também dos milhares de pessoas que nos visitam anualmente. Este sucesso vem provar que estávamos certos ao apostar em Amarante e estamos muito felizes por ver o interior do país no mapa dos festivais de Verão. Em apenas quatro anos conquistámos o público e os artistas não esquecem a sua passagem por Amarante”.

 

Do lado do município, José Luís Gaspar, presidente da Câmara de Amarante, realça que “o sucesso da quarta edição do MIMO Festival consolida-o como um dos melhores festivais de Portugal, mas também uma das iniciativas culturais mais interessantes do nosso país. Sendo de acesso gratuito, democratiza o acesso à Cultura e para Amarante, enquanto Cidade Criativa da Unesco, é muito importante ser palco de um evento como o MIMO que, simultaneamente, tem um cuidado especial com o património”. Não menos importante é o impacto que o festival tem na economia da região, acrescenta: “Com o MIMO, Amarante transforma-se. Os números da ocupação hoteleira são categóricos e o consequente impacto na economia local e regional é evidente.”

Ao longo destes 3 dias houve música, cinema, workshops, fóruns de ideias, roteiros culturais, uma chuva de poesia e a exposição “Abstração – Arte Partilhada Coleção Millennium bcp”. E ainda a primeira edição do Prémio MIMO de Música, entregue a Chico da Tina, e a nomeação de Russa como Artista Revelação. Uma estreia de sucesso que contou com 150 participantes e que gerou mais de 10 mil votações online, nos seis finalistas, para escolher o vencedor.

Antes do regresso a Amarante em 2020, o MIMO Festival realiza-se no Rio de Janeiro e em São Paulo no próximo mês de Outubro.

 

Fotografias: Lino Silva e André Henriques

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