Mastodon apresentam novo álbum na Sala Tejo da Altice Arena

Dois anos após a última actuação em Portugal, os Mastodon regressam à Sala Tejo da Altice Arena, a 17 de Fevereiro de 2019, para apresentarem o seu mais recente álbum, “Emperor of Sand”, que dá mote à digressão europeia que começa em Belfast e termina em Lisboa. Lançado em 2017, “Emperor of Sand” recebeu o GRAMMY® de 2018 pela “Melhor Performance de Metal” com o tema “Sultan’s Curse” e foi ainda nomeado na categoria de “Melhor Álbum de Rock”.

Na primeira parte de todos os concertos desta digressão actuam Kvelertak e Mutoid Man.

 

Os promotores de cada espectáculo desta tour europeia farão doações para uma de três instituições escolhidas pela banda: The TJ Martel Foundation, Hirshberg Foundation for Pancreatic Cancer Research e Pancreatic Cancer Action Network, em homenagem ao antigo manager da banda, Nick John, que faleceu de cancro do pâncreas.

Desde que se juntaram, em 2000, os Mastodon têm aproveitado ao máximo todo o seu tempo. Tocando em todos os grandes festivais, de Coachella ao Bonnaroo, passando pelo Download e Sonisphere, os quatro músicos oriundos de Atlanta encabeçaram também espectáculos em nome próprio em locais lendários como o Red Rocks e, pelo caminho, esgotaram salas em todo o mundo. Apoiados em actuações e álbuns de metal cerebral e progressivo, capazes de lançar sombras ameaçadoras sobre a cultura pop e fazerem a ponte entre a música pesada e o mainstream, Troy Sanders, Brann Daylor, Bill Kelliher e Brent Hinds são um caso raro no espectro da música pesada – os fãs adoram-nos, os críticos aplaudem-nos e os seus pares querem ser como eles. Somando já quase duas décadas de carreira, sete álbuns de estúdio, dois registos ao vivo, uma colectânea e mais de uma dúzia de EPs, splits e singles, os Mastodon têm mostrado saber exactamente como progredir sem nunca estagnar, afirmando-se como um daqueles nomes de que, por esta altura, ninguém espera outra coisa que não seja o inesperado.

Das descargas de “Remission” e “Leviathan” à atitude consideravelmente mais directa e orelhuda de registos mais recentes como “Emperor Of Sand” e “Once More ‘Round The Sun”, passando pelos exigentes exercícios conceptuais “Blood Mountain”, “Crack The Skye” e “The Hunter”, os músicos têm provado de forma consistente que, para cada lugar de destaque na tabela de vendas Billboard, para cada concerto esgotado ou para cada nomeação para os Grammys, há também uma colecção de grandes temas e sucessivas demonstrações de um talento sem igual.

 

Formados em Stavander, corria o ano de 2007, ao longo da última década os noruegueses Kvelertak conseguiram construir uma sólida reputação graças à sua performance ao vivo e assinaram três álbuns aplaudidos de forma unânime – “Kvelertak”, “Meir” e “Nattesferd”. Com a sua mistura de rock, punk e black metal, algo ao jeito de uns Turbonegro a fazerem versões dos Darkthrone num ensaio dos Refused, são garantia de actuações explosivas, alicerçadas em autênticos hinos para entoar em uníssono

Formados por Stephen Brodsky (dos Cave In) e por Ben Koller (dos Converge e All Pigs Must Die), os Mutoid Man são, por seu lado, uma super-banda do underground norte-americano e, tendo em conta a qualidade dos dois álbuns que lançaram até ao momento, não deviam precisar de introduções. Focados na arte de encontrar o ponto de equilíbrio perfeito entre caos e ganchos orelhudos, o trio – que fica completo com Nick Cageao no baixo – apoia-se numa abordagem ambiciosa à guitarra e à secção rítmica, que alterna riffs roqueiros com espasmos matemáticos, e promete surpreender os mais incautos

 

 

 

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