Mário Costa apresenta disco de estreia “OXY PATINA”

Mário Costa, uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, construiu um notável percurso musical ao longo dos anos: são mais de 400 os concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura – com quem tem actuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo.

Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, como o Ensemble Super Moderne, Hugo Carvalhais Nebulosa e Gileno Santana Metamorphosis. Internacionalmente, é membro do super-grupo revelação do jazz europeu Emile Parisien – Sfumato, estreado ao vivo no festival Jazz in Marciac em 2015, que soma já dois registos discográficos na editora ACT: “Sfumato” (2016), considerado álbum do ano nos prémios franceses “Victoires du Jazz”, e “Sfumato Live in Marciac” (2018) que consagra em definitivo o baterista português Mário Costa ao lado das maiores figuras do jazz mundial como os lendários Michel Portal, Joachim Kühn e Wynton Marsalis.

 

Em Julho, Mário Costa lançou o álbum “Oxy Patina” (CleanFeed), a estreia em nome próprio e como compositor, que apresenta agora a 12 de Setembro, em Lisboa, no Capitólio, num concerto ao abrigo do Fringe Programme, inserido na programação da European Jazz Conference, que este ano decorre em Lisboa.

Costa estará acompanhado novamente por duas figuras incontornáveis do jazz europeu: Benoît Delbecq, no piano, e Bruno Chevillon, no contrabaixo, que ocupará o lugar de Marc Ducret, guitarrista original do trio.

 

PATINA – oxidação de metais expostos a agentes atmosféricos ou através de processos químicos aplicados pelo homem.” É inspirado neste processo de transformação de texturas e cores que o trio, através de uma comunhão entre composição e improvisação, vai revelando a sua sonoridade, remetendo para o palco a liberdade e espontaneidade de que o disco é apenas uma antecâmara.

 

Partilha