Maria João faz dupla com Budda Guedes na inédita sessão de amanhã, dia 15, do “Dar Letra à Música”. Em mais uma noite de estreias no auditório do Museu FC Porto, e com o humor habitual dos apresentadores sempre a provocar a boa disposição, a conversa e as canções vão transportar o público para histórias da vida e do percurso dos artistas em palco, com um olhar ainda mais especial e natural para o talento e graciosidade da diva do Jazz português, que enriquece o país cultural desde meados da década de 1970.
Voz consagrada e sem fronteiras, Maria João era cinturão negro de Aikido quando descobriu a música, sem aviso prévio, num curso de nadadores-salvadores. Mergulhou no Rock ‘n’Roll para os primeiros ensaios e experiências como cantora e o casamento de sonho (e para a vida) com o Jazz viria depois.
Dos tempos mais remotos do Quinteto Maria João, prevalecem a inevitabilidade para o sucesso e um instinto à prova de corrosão que sempre a levou a protagonizar projetos de referência. Pensarmos nela ao lado de Mário Laginha é tão normal como respirar, mas há muitas outras ilustres companhias no percurso consagrado da artista, como o brasileiro Gilberto Gil, por exemplo.
Budda Guedes (voz e guitarra dos Budda Power Blues) foi quem a desafiou, mais recentemente, para as notas e sensações fortes do “Blues”, que ele explora com genialidade suprema. O resultado desta forte combinação já chegou ao formato de disco imperdível, o que diz tudo sobre a dupla de ases que, no serão de 15 de fevereiro, vai subir pela primeira vez ao palco do Museu FC Porto.
