A MAPS é composta por performances de múltiplas manifestações artísticas, gratuitas, à exceção do espetáculo de abertura, dirigidas a vários públicos, em que a liberdade, a igualdade e questões de género, o consumo, o trabalho, a ocupação dos “não lugares” e a corporalidade constituem alguns dos principais temas.
Aos performers é concedida liberdade de criação, através do estímulo ao diálogo interdisciplinar e à interação com o público num espaço comum e, nalguns casos, não-convencional do centro histórico da cidade.
O certame visa promover a interação, a fruição e a valorização do património através da apresentação de espetáculos que fomentam o acesso às artes, que asseguram a diversificação, a descentralização e a difusão da criação artística e incentivam a captação de diferentes públicos.
O programa tem início no dia 11 de Julho, às 22h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, com “A Meio da Noite” (na foto), pela Companhia Olga Roriz, o único espetáculo pago da MAPS, que é uma profunda homenagem a Ingmar Bergman, aos atores dos seus filmes e aos intérpretes da Companhia Olga Roriz.
A MAPS prossegue a 12 de julho, às 22h00, na Praça de Bocage, com o “Baile dos Candeeiros”, intervenção artística pela Companhia Radar 360º que parte de um conceito de instalação plástica, associado a uma composição coreográfica do movimento dos corpos no espaço e da luz como cenário visual vivo.
O evento procura, igualmente, enaltecer o trabalho de artistas e criativos setubalenses, nomeadamente Inês Oliveira, Graça Ochoa, Rita Vilhena, Catarina Mota, Ricardo Mondim e os músicos que integram o projeto Um Corpo Estranho.
No dia, 13, no Armazém de Papéis do Sado, às 22h00, Telma João Santos interpreta a performance “Perfect landscape – to let your (S)hit flows” e, meia hora depois, no mesmo local, a Companhia Erva Daninha apresenta o espetáculo de circo contemporâneo “E-nxada”, que remete para a ruralidade, a sua desconstrução e o imaginário sob um ponto de vista urbano e contemporâneo.
A 14, dia dedicado aos mais novos, Catarina Mota anima o Jardim do Bonfim, às 11h00, e o Pátio do Dimas, na Casa da Cultura, às 16h00 com “Heart of a Clown”. Também na Casa da Cultura, mas na Sala José Afonso, a partir das 17h30, há “Sopa de Jerimu”, performance cénica com Graça Ochoa, da Companhia Circolando.
No dia seguinte, 15, às 22h00, a bailarina Inês Oliveira interpreta “The Fall” e, meia hora depois, realiza-se o espetáculo multidisciplinar “Homem Delírio”, pela Companhia Passos e Compassos e acompanhado pela música da dupla setubalense Um Corpo Estranho. O local será revelado em breve.
A performance de dança “#Vibra#Dor#”, de Rita Vilhena, sobe ao palco do auditório da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, nos dias 16 e 17, às 22h00.
A MAPS encerra a 18 de Julho, às 22h00, na Praça de Bocage, com “Insomnio”, espetáculo multidisciplinar de teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música, pela Companhia Teatro do Mar, em que uma cama gigante é o palco que dá lugar a uma linguagem poética e sensitiva, debruçando-nos sobre o sono e o sonho.