O júri do Prémio José Afonso 2021, constituído pelo compositor Sérgio Azevedo (em representação da Câmara Municipal da Amadora), pelo maestro Hélder Gonçalves (em representação da SFCIA — Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora) e por Lena d’Água (vencedora do Prémio José Afonso 2020) elegeu, por unanimidade, o álbum “Madrepérola”, de Capicua, como vencedor do Prémio José Afonso 2021, decidindo também atribuir as seguintes Menções Honrosas (por ordem alfabética ascendente do título de cada álbum): “Canções do Pós-Guerra”, de Samuel Úria; “Eva”, de Cristina Branco; “Kriola”, de Dino d’Santiago e “Liwoningo”, de Selma Uamusse.
Sobre o álbum vencedor, o júri considera que este “é mais uma prova da atualidade do empenho crítico da artista, autora e intérprete Capicua, salientando, em particular, a qualidade das letras, a interpretação emotiva e a cuidada produção do álbum, que vem coroar uma carreira já significativa e cada vez mais reconhecida pela sua importância musical e social”.
O prémio José Afonso é promovido pela Câmara Municipal da Amadora, desde 1988, e tem como objetivo homenagear o cantor e compositor português José Afonso e incentivar a criação musical de raiz portuguesa, ao premiar um álbum inédito, editado no ano anterior ao da edição do prémio, cujo tema tenha como referência a cultura e a história portuguesas. O álbum vencedor recebe da autarquia o prémio de cinco mil euros.