Luis Severo está de regresso com um novo álbum… “O Sol Voltou”

Depois da estreia em 2015 com “Cara d’Anjo“, Luís Severo juntou-se à Cuca Monga, editora pela qual lançou, com a mão da Sony Music, o seu segundo disco, o homónimo “Luís Severo“, que o levou aos lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista e aos mais emblemáticos palcos e festivais do país.

Com apenas dois álbuns editados, era já um dos nomes consensuais da escrita de canções da sua geração, mas não é por isso que deixa de surpreender. Do choque concordante entre o acústico e o electrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, Luís Severo afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim com o seu terceiro disco, “O Sol Voltou

“O Sol Voltou” será, talvez, o meu disco mais pessoal e confessional. Neste disco decidi romper com algum auto-distanciamento fruto das estéticas enfeitadas e de alguma musculatura pop. Foi composto e produzido em total solidão, tendo decidido também tocar todos os instrumentos. Durante as gravações contei com a preciosa companhia do Diogo Rodrigues e do Rodrigo Castaño, que na régie do estúdio foram falando aos meus ouvidos e esperando pacientemente que eu fizesse o take quase perfeito. Este foi também o disco em que me aventurei com mais confiança na mistura e masterização, contando sempre com a preciosa colaboração do já familiar Eduardo Vinhas. Liricamente, “O Sol Voltou” é mais amor e menos paixão, mais família e menos multidão, mais vida mas também mais morte.

 

Fotografia: Neuza Rodrigues

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