O Auditório de Espinho anuncia, para o último trimestre do ano, espetáculos com artistas como o pianista Lubomyr Melnyk e uma data extra do concerto de Kevin Morby com o Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho, além de teatro infantil, marionetas e muito mais.
Em setembro, o Auditório começa por receber a Orquestra Clássica de Espinho, num concerto com os clarinetistas António Saiote e Eduardo Seabra, sob a direção musical de Pedro Neves. No dia 28, será interpretada a Abertura de “As Bodas de Fígaro” e a Sinfonia n.º 40 de Mozart, além do Concerto n.º 2 para dois clarinetes de Krommer.
Este trimestre conta ainda com duas apresentações da Orquestra de Jazz de Espinho. No dia 4 de outubro, a big band convida o vibrafonista Eduardo Cardinho e o guitarrista Miguel Moreira para o concerto de lançamento do disco “Dual Core”, com repertório original e arrojado. A 29 de novembro, o saxofonista Chris Cheek junta-se ao quarteto de Carlos Azevedo e à Orquestra de Jazz de Espinho para recriar o álbum “Serpente” do pianista e compositor português, uma edição do Carimbo Porta-Jazz.
No teatro de marionetas, o Auditório volta a ser palco do Festival Internacional de Marionetas – Mar-Marionetas. A 12 de outubro, a companhia uruguaia Coriolis – Teatro de Objetos traz “Passos Largos”, espetáculo com uma única atriz que manipula três vestidos, explorando temas como a vida em casal, a velhice e os relacionamentos, com humor negro. No dia 20 de outubro, a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta “A menina que pintava pássaros”, que explora a liberdade e imaginação de uma menina através de suas pinturas.
Também em outubro, dia 18, a saxofonista nigeriana radicada em Inglaterra, Camilla George, uma das vozes da nova cena jazz londrina, estará no Auditório de Espinho misturando afrofuturismo, hip hop e jazz. Do outro lado do oceano, chegam João Bosco e Jaques Morelenbaum, ícones da música brasileira, que se apresentam em duo no dia 25, e Egberto Gismonti, multi-instrumentista e compositor, também do Brasil, regressa a Espinho a 3 de dezembro, exibindo sua maestria no violão e piano.
Em digressão por Portugal e Espanha, dia 22 de outubro, a Orquestra Sinfónica e o Coro do Conservatório de Música de Shenandoah (EUA) apresentam, no Auditório de Espinho, “Acis e Galatea”, a primeira ópera de Händel, a partir de um libreto inglês. De Bolívia, Luzmila Carpio, cantora e compositora quíchua e uma das principais vozes da world music, conhecida como a “Voz dos Andes”, apresenta-se a 26 de outubro com o seu mais recente álbum Inti Watana – El Retorno del Sol.
Novembro inicia com Lubomyr Melnyk, pianista ucraniano e pioneiro da Continuous Piano Music, conhecido pela técnica virtuosa e criação de atmosferas mágicas e efeitos sonoros que lembram sons eletrónicos. Com uma extensa discografia desde os anos 70, pisará o palco a 2 de novembro. No dia 8, estreia em Portugal a coprodução “A place I ache to go again“, uma peça de dança contemporânea de Rosana Ribeiro / Selva, que explora o espaço “entre” – entre o nascimento e a morte, a tristeza e a alegria, entre uma terra e outra – com música de Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro.
O ensemble de música antiga La Capriola apresenta-se 10 de novembro no palco do Auditório de Espinho, em contexto do projeto Sustainable-EEEMERGING 2024-2027, apresentando obras de compositores que se relacionaram com Veneza nos séculos XV e XVI. Interpretadas por um ensemble feminino emergente, o evento destaca a ligação entre os mestres do passado e a juventude irreverente. O projeto, financiado pela União Europeia, promove a sustentabilidade através da música e visa capacitar ensembles de música antiga com competências diversas, fortalecendo suas conexões com artistas, públicos e instituições. A Academia de Música de Espinho é membro efetivo deste projeto, juntamente com mais 12 parceiros de toda a Europa.
No dia 15 do mesmo mês, a Orquestra regressa ao palco, no âmbito da Anta – Capital do Violino, evento promovido pela Junta de Freguesia de Anta e Guetim, com o violinista convidado Michael Foyle e o maestro polaco Pawel Kapula. O violino será celebrado, bem como o virtuosismo e o colorido orquestral. Este ano, e uma vez mais, o Auditório de Espinho associa-se ao Misty Fest, apresentando, pela primeira vez em Portugal, no dia 16 de novembro, Brandee Younger, harpista norte-americana, que celebrará o legado das harpistas de jazz negras que a antecederam, como Dorothy Ashby e Alice Coltrane. Kevin Morby, figura central da nova corrente indie norte-americana, acompanhado pelo Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho, esgotou a primeira data de 24 de novembro, tendo sido aberta agora data extra para o dia 25.
As propostas alargam-se, desta vez, para o teatro infantil, com “A Maior Flor do Mundo e As Pequenas Memórias” da Leirana Teatro – Companhia de Teatro de Leiria, indicado para crianças a partir dos 3 anos e suas famílias, a 1 de dezembro, que parte de textos de José Saramago. A peça é acompanhada por música ao vivo de Surma. Este trimestre, subirá também ao palco um espetáculo de novo circo, a 6 de dezembro. “Um Homem e o seu Criado” de Cláudia Nóvoa – Hipótese Contínua, sobre dois homens que nascem iguais, com a diferença que um se transforma num rei, e o outro num criado. Pensado para bebés até aos 36 meses e sua família, será apresentado o espetáculo “LU.NA – Dança e música para bebés” da companhia Passos e Compassos, a 8 de dezembro.
Gavin Bryars, pioneiro da música minimalista, subirá ao palco com seu ensemble no dia 14 de dezembro, acompanhado por músicos da Escola Profissional de Música de Espinho e do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga. E, para finalizar o trimestre, e como já é habitual, a Orquestra Clássica de Espinho sobe ao palco para um concerto de duas datas, 20 e 21 de dezembro, com Fiona Monbet no violino e a dirigir, juntamente com o seu trio de jazz.
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