King Gizzard & the Lizard Wizard no Super Bock Super Rock

King Gizzard & the Lizard Wizard são uma das principais pérolas psicadélicas dos últimos anos.

Quem os ouve, pensa que saíram diretamente da década de 60, mas a magia de King Gizzard é precisamente essa: trazer Frank Zappa e outras referências, algumas até mais obscuras, para este século.

Nasceram em 2011, em Melbourne, na Austrália, formados por Stu Mackenzie, Ambrose Kenny-Smith, Cook Craig, Joey Walker, Lucas Skinner, Michael Cavanagh e Eric Moore. Começaram com um som de rock de garagem, com a gravação de dois EPs no ano de 2011 e do primeiro álbum, “12 Bar Bruise”, editado em 2012. A partir daí nunca mais pararam, com discos atrás de discos – já são 15 lançamentos, em apenas sete anos –, provas de uma produtividade e de uma vitalidade raras no panorama da música atual (e também aqui há a inevitável memória de Zappa). Esses lançamentos correspondem sempre a alguma ideia nova, o que faz com que cada novo disco seja muito diferente do anterior.

Desde as influências jazz em “Quarters” (2015), passando pelo caráter acústico de “Papper Mâché Dream Ballon” (2015) e pela toada progressiva de “I’m Your Mind Fuzz” (2014), até ao regresso ao rock de garagem com “I’m in Your Fuzz” (2014), os King Gizzard & the Lizard Wizard sempre procuraram o novo, mesmo quando esse novo passa precisamente pelo diálogo com o antigo. Em 2019, editaram mais dois álbuns, “Fishing for Fishies” e “Infest the Rats’ Nest”.

King Gizzard & the Lizard Wizard vêm para surpreender e empolgar o público presente no Meco no dia 18 de julho, em mais um Super Bock Super Rock

 

photo: Paulo Homem de Melo / arquivo Glam Magazine

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