Jorge Palma… “Enquanto houver estrada para andar, A gente vai continuar…”

Eh, pá!!! Que grande responsabilidade escrever algo sobre o concerto do Jorge Palma.

O que falar de um grande músico, letrista, compositor, que aos 70 anos continua com uma voz fantástica, sem parecer demasiadamente óbvio e lamechas… Lembro-me muito bem, da primeira vez que ouvi uma música sua e fiquei completamente hipnotizado pela letra e pela melodia do piano.

Quem foi ao Super Bock Arena no Porto, no Santa Casa Portugal ao Vivo, numa Sexta Feira 13, as vésperas de um final de semana com um confinamento alargado por causa do “Bírus”, provavelmente saiu de lá, mais leve, solto e com a ideia de que “Enquanto houver estrada para andar, A gente vai continuar…”

Um Concerto equilibrado, recheado de clássicos da sua carreira, onde alternava a sua voz entre o piano e as guitarras, acompanhado por grandes músicos.

Nem o novo “normal” que nos obriga usar máscaras, serviu de impedimento para uma boa parte da plateia, cantarolar (meio abafado) algumas músicas do alinhamento que foi composto por: “Tempo dos Assassinos”, “Dormia tão Sossegada”, ”Cara de Anjo Mau”,  “Dá-me Lume”,  “Só”, “Trapézio”, ”Canção de Lisboa”, “Bairro do Amor”, “Estrela do Mar”, “Terra dos Sonhos”, “Encosta-te a Mim”, ”Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Portugal, Portugal”, “A Gente Vai Continuar”.

E no encore: “Jeremias, o Fora da Lei”, “Quero o meu Dinheiro”, ”Qualquer Coisa Para a Música”.

Um concerto que certamente ficara na lembrança.

Fotografias / Reportagem: Sergio Pereira

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