Depois de realizar cerca de meia centena de concertos por todo o Brasil e de alcançar o impressionante número de mais de 80 mil espectadores pelas capitais por onde passou, Johnny Hooker começa a despedir-se da tour do seu segundo disco, o aclamado “Coração”.
Lançado em agosto de 2017, o álbum trouxe faixas de grande êxito como: “Flutua” (com Liniker), “Corpo Fechado” (com Gaby Amarantos), Caetano Veloso, entre outros sucessos que fizeram deste trabalho um dos mais aclamados da nova MPB.
Devido ao grande sucesso da sua rápida passagem por Portugal em setembro de 2018, com presença no Milhões de Festa e concertos esgotados em Lisboa e no Porto, Johnny Hooker regressa em 2019 para uma série de concertos, desta feita percorrendo algumas das mais emblemáticas salas nacionais: Theatro Circo (4 de julho, Braga), Salão Brazil (25 de junho, Coimbra), Capitólio (6 de julho, Lisboa) e a principal do Hard Club (5 de julho, Porto).
Além dos concertos de sala, Johnny Hooker será também um dos convidados do Pride Lisboa, com concerto agendado para o Terreiro do Paço no dia 22 de junho e, no dia seguinte, apadrinhará na Festa de São João da Casa do Vinho Verde, no Porto, a estreia em Portugal dos conterrâneos Josyara e Madimboo.
Johnny Hooker é “uma mulher em fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”, é assim que se define o cantor e compositor pernambucano vencedor do Prémio da Música Brasileira de Melhor Cantor e que tomou o mercado musical de surpresa com o seu primeiro álbum a solo “Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito!”, eleito pela revista Rolling Stone como um dos melhores discos do ano.
Em “Coração” Johnny mistura samba, brega, frevo, a guitarrada e o axé numa reafirmação identitária do próprio país, fazendo uma música que é assumidamente nordestina, que desafia géneros, linguagens e que questiona a própria identidade da música brasileira. É um concerto para dançar e vibrar. É uma celebração da música brasileira e latina.
Se em “Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito!” o cantor e compositor nos sugeria um passeio por histórias de amores passionais tendo como pano de fundo o Recife e uma paleta sonora que celebrava desde o brega recifense, passando pelo blues e até o frevo, agora “Coração” toma uma guinada entre o Tropicalismo e o Blue-eyed Soul Americano. “Como se o “Cinema Transcendental” de Caetano Veloso e o “Young Americans” de David Bowie tivessem um filho no Recife”, define Johnny.
As músicas de Hooker ficaram conhecidas por banda sonora de obras audiovisuais como o premiado filme de culto “Tatuagem”, de Hilton Lacerda e as novelas da TV Globo, “Geração Brasil” e “Babilonia” e da série Justiça”.
