Por momentos veio memória os beats de Janet Jackson, por outro lado a sonoridade de Minneapolis e os ritmos dos The Revolution, banda de suporte de Prince nos anos 80.
Pelo meio, as rimas agressivas de “Dirty Computer”, o disco que marca o regresso às novas de canções de Janelle Monáe
Com uma segurança única em palco, Janelle afirma-se sobretudo como uma superstar mundial ao nível de uma Kate Perry mesclada com Cardi B, ou como dizia o seu mentor Puff Daddy, “Angels With Dirty Faces”
O discurso fala de sexo (“Screwed“), da humanidade e o que verdadeiramente acontece com a vida, a liberdade e a busca pela felicidade. A música de Janelle Monáe é realmente desafiante, que levante questões e que mexa com a cabeça e o coração de quem a ouve.
Seis anos depois de “The Electric Lady”, Janelle Monáe está mais adulta em palco, um rainha com trono (“Q.U.E.E.N.”), que aqueceu o front stage para o nome mais esperado deste terceiro dia de festival, MIGOS.
Alinhamento:
Crazy, Classic, Life
Screwed
Django Jane
Q.U.E.E.N.
Electric Lady
PrimeTime
Pynk
Yoga
I Like That
Make Me Feel
I Got the Juice
Cold War
Tightrope
Come Alive (The War of the Roses)
Fotografias: Paulo Homem de Melo
Reportagem: Sandra Pinho