A catarse é uma necessidade pura, sem travão… visceral. Fazer diferente, experimentar, aglutinar sem deixar de ser o que se é, também pode ser catarse. De dentro para fora, sem barreiras, natural.
Três anos depois do surpreendente “sete fontes“, inteiramente composto ao piano, surge o novo e ecléctico disco de Afonso Dorido aka Homem em Catarse, “catarse natural“. Um manifesto interior que agrega um caldeirão sonoro de folk, shoegaze, pós-fado ou até world music. Do instrumental às canções de intervenção, das paisagens sonoras às mensagens mais ou menos implícitas, das viagens planantes a refrões concisos e objectivos. Para além de multi-instrumentista, Homem em Catarse afirma-se, mais do que nunca, como escritor de canções.
A emoção e a expressividade continuam a ser o canal da criação, mas agora aliadas à mensagem escrita das canções que se passeiam pelas suas inquietudes. Da crise habitacional ao egocentrismo social, das histórias de pequenos grandes pormenores à ideia da esperança de que, como humanos, podemos viver num mundo melhor. Aos bairros da paz, aos abraços, à partilha e à portugalidade que nos define e que nos diz quem somos, mas sempre de braços abertos ao mundo.
Ao quarto disco, Homem em Catarse cimenta os passos já dados e celebra a sua versatilidade com diversidade. São sete os músicos convidados que asseguram novos ares à sua emocionalidade.
Nuno Prata (Ornatos Violeta, Cara de Espelho), Luca Argel, Sara Yasmine (Sopa de Pedra, Retimbrar), Miguel Ramos (colaborador de Jorge Palma e Manel Cruz), Nuno Rancho, Ruca Lacerda (Pluto, Mão Morta) e Ivo Correia (indignu) testemunham que tudo isto é catarse, tudo isto é natural.
Concertos de Apresentação
16 outubro – Teatro Municipal, Bragança
18 outubro – Festival Bilhó, Chaves
19 outubro – Musicbox, Lisboa
8 novembro – Maus Hábitos, Porto
🖋 redação / press release
📸 Sónia Fernandes