RIVAthewizard é uma personagem andrógina cujo objetivo é a estimulação do elemento humano e performativo dentro do que é o “mundo das máquinas”. Inspira-se nos grandes virtuosos dos teclados dos anos 80 e na cultura diva para garantir a conservação da performance orgânica e marcada pela fuga à realidade.
O autor, Rui Paiva, tem 24 anos, é pianista, estudou Composição na ESMAE, e trabalha atualmente como produtor, compositor e teclista em vários projetos, tanto de música como de teatro, a partir do seu estúdio no Porto.
Fuite en avant, ou “fuga para a frente”, é um mecanismo de defesa comum em casos de transtorno de ansiedade e dissociação. Enquanto single, tem fortes influências que vão desde o pop eletrónico dos anos 80 ao pop e art-pop contemporâneos. É um equilíbrio entre uma introspeção solitária e o desejo pela libertação de uma energia retraída. É agora lançado pela Chinfrim Discos, juntamente com um videoclipe que é, também, em si, um estudo sobre o glamour que se pode encontrar na autodestruição.
Fundindo a camada humana – necessária à criação de toda uma personagem carregada de história e simbolismo – com as máquinas, necessárias à criação da música eletrónica que conhecemos, RIVAthewizard produz algo maior que a soma destas parcelas. A fuga alienante que associa à criação artística inverte-se, tornando-se uma fundação daquilo que é o seu próprio conceito. Fugindo para a frente, RIVA dá um passo gigante na reafirmação das ligações das suas próprias influências: desde a extravagância do italodisco dos 80s, à raiva do techno/house dos 90s e à decadência dissociativa que marca o século XXI.
RIVAthewizard lança, assim, o seu primeiro single, disponível em todas as plataformas digitais. O single fará parte de um EP, a ser lançado em Junho, pela Chinfrim Discos.