Friendly Fires estão de volta com terceiro álbum… “Inflorescent”

Tendo provado no último ano que são uma das bandas mais queridas do Reino Unido, através de uma série de concertos jubilantes, e de dois singles (“Love Like Waves” e “Heaven Let Me In”, e uma versão de “Lack of Love” de Charles B & Adonis), ambos uma destilação quase perfeita da euforia dos clubs, marcados pela sua sensibilidade pop moderna, os Friendly Fires colocam hoje um ponto final a meses de especulação com o anúncio do seu tão aguardado terceiro álbum.

Chegando oito anos após o seu último álbum, “Inflorescent” é o som de uma banda rejuvenescida e renascida. O hiato fez-nos questionar se veríamos outro álbum dos Friendly Fires, mas logo que os três membros da banda – Ed Macfarlane, Edd Gibson e Jack Savidge, amigos desde os onze anos – se reuniram novamente na garagem dos pais de Macfarlane, em St Albans, no final de 2017, rapidamente as dúvidas chegaram ao fim.

 

Juntamente com os produtores / coprodutores Mark Ralph, James Ford e Disclosure, os Friendly Fires passaram os últimos dezoito meses a gravar este disco numa série de estúdios de Londres, sendo um disco que se destaca entre os seus álbuns anteriores: “Friendly Fires”, nomeado para os Brit Awards e Mercury Prize, e o seu aclamado sucessor, “Pala”. Na verdade, este pode muito bem ser o melhor de todos. Se os álbuns anteriores invocaram uma sensação de anseio e escapismo obscuro, “Inflorescent” é muito mais direto, em parte inspirado – liricamente pelo menos – pelos discos de hardcore que tanto ouviram durante a adolescência. Este é um álbum igualmente influenciado pelas experiências de aqui e de agora, sobre viver no presente; sobre não ter medo, aproveitar o momento, deixar de lado as dúvidas e perseguir aquilo que amamos.

 

Para celebrar a notícia deste novo álbum, os Friendly Fires lançam um novo single, “Silhouettes”. O tema foi gravado no estúdio de James Ford e foi coproduzido por Ford e Mark Ralph. “Silhouettes” tem influências das gravações disco brasileiras que a banda sempre adorou, o que resulta num poderoso hino que serve de cartão-de-visita para o sonoridade de “Inflorescent”.

E já agora… o grupo regressa a Portugal a 14 de setembro, no festival Nova Batida, em Lisboa

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