Depois da ousadia do ano passado (fazer nascer um Festival de Jazz em ano de pandemia), o Figueira Jazz Fest voltará este ano a desafiar a conjuntura e a dar palco ao melhor do Jazz que se faz em Portugal com espectáculos feitos à medida, que juntam músicos e cantores de Jazz a cantores e músicos de outras áreas num esforço de partilha, fusão e de conquista de mais e novos públicos.
Sempre centrado no Jazz feito por portugueses, nesta edição, nem de propósito, será a música portuguesa, as raízes e a música tradicional, a música ligeira e o fado o mote deste Festival. ‘Casar’ o Jazz com a tradição musical portuguesa é o grande objectivo.
Abre o evento o espectáculo Entre Paredes (o disco acaba de ser lançado) do Sexteto de Bernardo Moreira a que se juntarão a Cristina Branco (que cantará Carlos Paredes com poemas de Ary dos Santos, Pedro Tamen e outros poetas) e o guitarrista Bernardo Couto (ou não fosse o homenageado Guitarrista) no dia 2 de Setembro.
No dia 3 de Setembro outro espectáculo inédito, uma homenagem à música portuguesa feita pela cantora de Jazz Paula Oliveira a quem se juntará o fadista Ricardo Ribeiro. A Ana Paula Oliveira sempre incluiu em todos os seus discos de jazz temas do cancioneiro português e será a partir daí que este espectáculo será construído.
A encerrar o Festival actuará a cantora portuguesa a viver na Holanda Maria Mendes, que acompanhada por um Trio de consagrados músicos internacionais cantará os fados e as músicas tradicionais portuguesas que fizeram de Close to me um dos discos nomeados para o Grammy Music Award deste ano. Serão escutados, entre outros, Barco Negro, Tudo Isto é Fado, Foi Deus ou Asas Fechadas tocados e cantados jazzisticamente.
Os espectáculos acontecerão no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz a 2, 3 e 4 de Setembro, sempre às 22h,