Depois das confirmações de Dead Combo, Bonga, Conan Osiris, The Parkinsons, Memória de Peixe, Emperor X, Nice Weather for Ducks, Primeira Dama, Urso Bardo e Blue Crime, o Festival A Porta junta à festa mais 4 nomes: FUGLY, Filho da Mãe, Marco Franco e Lovers & Lollypops Soundsystem. Além disso, apresenta a vasta programação d’ A Portinha, secção de workshops, actividades e experiências para público de todas as idades.
Em 2018, o Festival A Porta consolida-se como festival para todas as idades, desde o berço à força sénior, e para todos, independentemente da sua condição física, económica ou social. A Portinha é um programa de 28 atividades infantojuvenis que decorre nos dias 16,17, 23 e 24 de Junho, em vários espaços de Leiria. Workshops e bailes folk, oficinas de cinema de animação, construção de máscaras e de livros, yoga, danças urbanas, viagens sensoriais, pães coloridos, reciclagem e tecelagem vegetal. A diversidade programática é grande e aposta no encontro, nas relações criativas e promove novas ideias e experiências. Destaque para o workshop de Ilustração de canções com a aclamada artista visual Mariana a Miserável, ou ainda para o multi-premiado PLAY day – uma tarde de imaginar e criar brinquedos e brincadeiras, um projeto Brincar de Rua, programa de inovação social que está a criar condições para que as crianças possam voltar a brincar na rua em segurança.
Dois anos depois do primeiro EP Morning After, os FUGLY seguem o seu percurso em busca do caos e da excentricidade frenética do noise e do garage, bem como a cura para a ressaca, com o novo Millennial Shit, lançado em 2018, pela O Cão da Garagem. Pedro Feio, Rafael Silver e Nuno Loureiro são a voz do emprego precário, dos estágios intermináveis, da abstenção política, dos direitos dos animais, do vegetarianismo, da preguiça, do aborrecimento, da legalização da marijuana, dos smartphones, da depressão antecipada, do controlo hormonal e do capitalismo forçado. Voilá: rock n´roll rápido, curto e grosso sobre romance jovem, noites loucas em que tudo de mau e bom acontece e arrependimentos de dia seguinte.
Rui Carvalho é um Filho da Mãe. Filho da Mãe tem 3 discos em cartilha: “Palácio”, “Cabeça” e o novíssimo, “Água Má”. Guitarra armada de transcendência, Filho da Mãe é um dedilhar lúcido por vertigens e lugares de tranquilidade, de fulgor e mestria cerebral. A guitarra dele dá-nos a sua respiração, marca o tempo e convida-nos a entrar num lugar íntimo em que ecoa o silêncio, o peso do mundo e os lugares por onde viajou.
“Mudra” é o primeiro álbum a solo ao piano de Marco Franco. É uma guinada de um passado enraizado no indie e no jazz, na bateria, com passagens em projectos como Mikado Lab, Peste e Sida, Dead Combo, Carlos Bica e Memória de Peixe. Marco Franco faz música para quem ouve com o coração. Por entre cadências melódicas de uma alegria cândida e progressões melancólicas, a sua música narra uma procura por um amor universal que se resolve em arrepio e com uma sensibilidade dinâmica invejável.
Márcio Laranjeira e Joaquim “Fua” Durães são os bosses da editora e promotora Lovers & Lolllypops que agencia e edita artistas, é responsável pelos festivais Milhões de Festa e Tremor e alguns dos principais nomes e eventos da cultura musical alternativa em Portugal. Enquanto Lovers & Lollypops Soundsystem transmitem gosto por música e tendência e habilidade para incendiar pistas de dança. Música em duelo, back-to-back, para movimentos de dança desenfreada e sessões suadas para fazer vibrar qualquer um.
O Festival A Porta revela o melhor de Leiria, propondo vários roteiros culturais com artistas locais, nacionais e internacionais, fortalecendo a inclusão de diversas comunidades e experiências, numa verdadeira plataforma intergeracional e multidisciplinar. De 16 a 24 de Junho, Leiria recebe música, exposições, jantares temáticos, arte nas ruas e atividades infantojuvenis. Meia Dúzia e Meia de Gatos Pingados, o coletivo que põe de pé o festival, promete ainda mais novidades e anúncios no decorrer das próximas semanas.
