EP homónimo de Sheila tem lançamento em Dezembro

Sem pressas, os quatro temas que constituem “Sheila” são de composição solta mas vincada, portanto com liberdade para se estender.

Ponderadas (serão mesmo ponderadas?) e emocionalmente cativantes, soam tanto a devaneios grutescos como a equações muito bem preparadas. Com mistura de Makoto Yagyu e masterização de Fábio Jevelim, o disco gravado em janeiro deste conturbado ano de 2020, tem data marcada para o dia 17 de dezembro.

 


 

Um jogo paradoxal e vibrante entre o som limpo e o som distorcido, entre os acordes longos e contemplativos e as melodias e arpejos mais expressivos, entre o resguardado e o explosivo. Podem chamar-lhe math rock, post rock ou outra coisa qualquer com baterias pesadas, mas a categorização é apenas uma coordenada para situar uma rapariga de emoções à flor da pele, sem lugar fixo, como se andasse de quarto em quarto, à procura do melhor riff, da melodia mais melancólica, da melhor sincopa.

Se tivéssemos de dar um palpite?

Pelo som parece vir duma garagem, afastada das luzes, mas também afastada do silêncio e da monotonia – já que a música de Sheila percorre uma variedade de cores e intensidades. Isto tudo nas mãos e corações de Diogo Marrafa (Loosense) na bateria, João Figueiras (Galgo) no baixo, e ainda de David Silva e Eduardo Martins, os Maus Gémeos que seguram as guitarras.

 

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