Emicida apresentou “AmarElo” na penumbra da noite…

Era o grande nome anunciado para a primeira edição no Porto do MIMO Festival. Emicida surgia no cartaz como o artista capaz de mobilizar o público do festival.

O nome foi escolhido, e bem, para fechar o festival num domingo à noite. O Largo Amor de Perdição estava cheio, de fãs, curiosos, de público indiferente ao que se passava em palco e de turistas.
Seria a estreia em palco em Portugal de “AmarElo”, disco e banda sonora do documentário com o mesmo nome da Netflix.
Longe do hip hop tradicional que marcou a carreira do músico Brasileira, Emicida brindou o público com um concerto onde a melancolia, os sentimentos marcaram o ritmo de uma linguagem que teve como base a contestação social e a luta pela igualdade num Brasil cada vez mais dividido entre raças e classes sociais.

Como ele próprio afirma, quer reescrever a história do Brasil e está a conseguir.

Fotografias / Reportagem: Paulo Homem de Melo

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