Efterklang, Lucas Santtana, Luiza Lian e Tainá nos destaques dos concertos do Musicbox

O Musicbox está de regresso à programação regular de concertos. O clube lisboeta anuncia uma mão cheia de nomes que equilibra bandas de culto, novas tendências da música mundial e o regresso a projectos que marcam a música portuguesa contemporânea.

 

Começar com o aguardado regresso dos Efterklang, banda dinamarquesa que tem vindo a instituir-se como um fenómeno de culto um pouco por todo o mundo. Em novembro trazem ao Musicbox aquele que será o seu novo disco, “Windflowers”, a ser lançado em outubro próximo.

Um registo auto-produzido que leva o colectivo pelo reencontro com as suas origens: sensibilidades pop, melodias que desenham paisagens e a intimidade tão própria da voz de Casper Clausen (que aqui volta a cantar em inglês).

Estreia em Portugal marcada para 6 de novembro.

 

Incontestável é também o lugar do multi-instrumentista Lucas Santtana no quadro da música brasileira das últimas décadas. Colaborou com Chico Science e Nação Zumbi, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marisa Monte, fez música para cinema, teatro e televisão, editou oito discos a solo, através dos quais se experimentou pelo bossa nova e pelo cruzamento com outras sonoridades. Em “O Céu É Velho Há Muito Tempo”, o seu mais recente trabalho, eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2019 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), reencontra-se com a simplicidade do duo voz-violão. Toca em Lisboa a 5 de novembro.

 

É também do Brasil que nos chegam dois concertos a integrar na lista de obrigatórios para os próximos meses: Rincon Sapiência, e a apresentação do seu mais recente Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps, disco rendilhado em cima de influências afrobeat, do dundunba e do pagodão baiano; e Luiza Lian, autora que tem vindo a assumir-se como um dos mais frescos nomes da MPB e rock alternativo de São Paulo após o lançamento de Azul Moderno (disco eleito disco do ano pela APCA em 2018). Dona de uma distinta forma de cantar, Luiza aproxima-se da música negra americana, bebendo de nomes como Billie Holiday ou Lauryn Hill, e, com isso, construindo um universo musical rico e multifacetado. O conteúdo das suas letras, com forte teor autobiográfico, abordam temas como sexualidade e espiritualidade, e traduzem um vínculo com a sua produção como artista visual. Estreia em Portugal agendada para dia 22 de outubro.

 

Fechar esta primeira leva de anúncio com um cinco nomes que têm levado a lírica e a música produzida em Portugal a novos patamares: Marinho (15 outubro), João Não (16 outubro), Rapaz Ego (23 outubro), Samuel Úria (29 de outubro) e Tainá (13 novembro).

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