E se tivéssemos ficado sem Cultura?

Um grupo informal de profissionais da cultura e das artes vai promover uma Vigília Cultura e Artes no próximo dia 21 de maio, entre as 9h e as 19h.

A vigília vai acontecer, Praça Vasco da Gama em frente á Câmara Municipal de Vila do Conde. Terá lugar também noutras cidades, descentralizando a ação e reforçando a importância de uma perspetiva que tenha em conta a realidade de todo o país. Até este momento, estão formadas comissões na Madeira (Funchal), em Faro, nas Caldas da Rainha, em Setúbal, no Porto, em Aveiro, em Vila do Conde, em Santa Maria da Feira, em Almada, em Coimbra, em Sintra e em Évora.

 

Esta é uma ação consciente e cumpre as normas de segurança em vigor por conta do estado de calamidade devido à pandemia covid-19. Será, por isso, dividida em turnos de 10 pessoas que se vão revezando, fazendo assim cumprir a regra do distanciamento social.

 

A Vigília Cultura e Artes pretende visibilizar a luta travada por todos os profissionais da cultura e das artes que ficaram sem qualquer fonte de rendimento ou que, perante as escassas medidas implementadas pelo Estado e Ministério da Cultura, não encontraram nas mesmas apoio suficiente. Junta-se ainda, não pretendendo substituir nenhum, a todos os movimentos e estruturas, formais e informais, que exigem uma estratégia a curto, médio e longo prazo para a cultura.

A aprovação de um fundo de emergência efetivamente capaz de fazer face à presente situação, o reconhecimento das profissões ligadas à cultura, a criação de um estatuto que garanta uma proteção eficaz a todos os que nelas trabalham e a criação de uma política cultural ajustada às necessidades do setor são algumas das reivindicações que estão na base desta vigília.

 

A Vigília Cultura e Artes Vila do Conde é organizada por Pedro Correia (artista) e Alexandre Sá (actor)

 

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