E assim teve inicio a 50º edição da ModaLisboa

A 50º edição da ModaLisboa arrancou como habitualmente com o desfile Sangue Novo. 8 Novos criadores apresentaram as suas propostas ao Juri do evento.

Federico Cina

Sentimento de liberdade criativa, os sobretudos como protetores do mundo exterior, como o aconchego dos cobertores e mantas às costas. Emoções expressas pelos tons infantis e tecidos de alfaiataria clássica.

Silhuetas de sobreposição e cores como branco, verde, amarelo e vermelho.

Federico Protto

Viagem à sua terra natal, Uruguai, como forma de questionar a origem e destino e passar esse sentimento para cada um de nós. Padrão de vaca, elementos espirituais e figuras muito abstratas foram o que tiveram mais destaque.

Silhueta reta, cores neutras como branco, castanho, preto e cinza.

Inês Nunes do Vale

Uma mulher moderna e arrojada, uma opção muito urbana, mas com um toque sofisticado que está sempre presente na mulher atual, na mulher urbana que passeia nas ruas.

Silhueta de sobreposição de peças e as coes passam pelo azul, vermelho, cinza e preto.

Isidro Paiva

Mistura de nuvens associadas à tranquilidade do céu ou aos sonhos e a um mundo imaginário, a luminosidade que vem dos céus e que guia o caminho de cada um todos os dias.

Silhueta oversized, uma palete de cores mais neutras como o branco, preto, verde militar e verde garrafa.

N`A Pas Quoi

Inspiração no quadro Ophelia de Shakespeare, uma personagem muito feminista, uma heroína imortalizada. As silhuetas lânguidas com camadas de tecidos e malhas onde o movimento traz logo ao pensamento as folhas e o cair de água.

Cores predominantes são o azul, verde musgo, vermelho alaranjado e taupe.

Opiar

A capa que a social media coloca sobre todos os indivíduos o objetivo pessoal de atingir o maior número de seguidores e obter a fama, aborda-se essa questão de forma sátira.

Silhuetas de sobreposição, cores neutras entre bege, taupe, rosa bebe e azul bebe.

Rita Sá

Colocar o jogo de aparências e necessidades de obtenção, um indivíduo que é estritamente resolvido com ele próprio, sem fragilidades e com uma postura de superioridade.

Silhueta reta, sem movimento e onde a cor única e o azulão.

 Carolina Machado

Quis transpor e trazer ao de cima as fases do Amor, de um relacionamento amoroso com o contraste do amor clássico e modero, com coordenados formais e a feminidade muito presente.

Apostou nas cores clássicas do branco, preto e taupe, arrojando com a mistura do Vermelho e Fúcsia. Silhuetas cintadas, longas/midi foi o que definiram esta colecção.

Duarte

Recuamos aos anos 20 com cortes masculinos, silhuetas oversized versus fitted, que evidencia e reverte a nossa mente para o desporto, mas de uma forma requintada para uma mulher moderna que não gosta de silhuetas muito marcadas e definidas.

As cores predominantes foram sangue de boi, verde musgo verde água, champanhe, cinzento e azul marinho.

 Aleksandar Protic

Toda uma nostalgia da cor escura invadiu o ambiente, trazendo um símbolo de sexo bem famoso do cinema mudo que é a atriz Theda Bara.

Não houve nenhum padrão, não houve mais nenhuma cor além do preto que marcou este desfile, com cortes muito retos, tecidos fluídos a conjugar com botins arrojados.

 

 Moreco

Uma desconstrução de uma estrutura definida para uma autêntica rave/party onde foi possível estabelecer interacção e proximidade entre os manequins e o público.

Cores fortes e néon predominaram, juntamente com bordados e lantejoulas arrojadas. Estabelece-se uma espécie de revolução contra as industrialização e maquinarias, reforçando e mantendo presente a mão de obra humana que tão importante é nesta área

Reportagem de Helena Dias
Fotografias de Paulo Homem de Melo

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