Dimmu Borgir e Holocausto Canibal fecharam a primeira noite do Vagos Metal Fest

Mas… mais aguardados ainda eram os Dimmu Borgir, e as expectativas foram correspondidas – apesar das segundas vozes gravadas. Se em “Gateways” é compreensível as backtracks femininas de Agnete Kjølsrud, é algo triste que, treze anos depois, não tenham encontrado um baixista que possa também cantar as vozes limpas de ICS Vortex ao vivo.

Shagrath estava bastante comunicativo, puxando pelo público, mesmo que não fosse preciso muito para que este manifestasse a euforia que sentia perante a prestação da banda de black metal sinfónico norueguesa. “Só há duas palavras hoje – Dimmu (pausa) Borgir”, e essas palavras devem ter ecoado pelo município inteiro. Um alinhamento de clássicos e temas mais recentes que terminou com “Mourning Palace” e “Blessings Upon The Throne Of Tyranny”.

Mesmo vindos “daqui ao lado”, os espanhóis Saurom não escaparam aos problemas logísticos que estão a afectar artistas por esse mundo fora e viram-se forçados a cancelar a sua presença em Vagos. Tão em cima da hora, não foi possível à Amazing Events encontrar uma banda de folk metal para substituí-la, recorrendo simplesmente a quem estaria disponível. Foram os grinders Holocausto Canibal que salvaram a noite, aproveitando para promover o seu mais recente trabalho “Crueza Ferina” e mostrar ao público (reduzido mas ainda considerável) que a popularidade que ganharam ao longo dos últimos vinte e cinco anos de carreira tem tudo para continuar a aumentar.

 

Fotografias / Reportagem: Renata Lino

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