Acordei neste dia a pensar “É hoje! Go get them!”
Tínhamos agendadas uma data em Ourense e outra em Santiago de Compostela e quando finalmente se alcançou a primeira tour fora do país (para todos, mesmo dada a variedade de projectos existentes entre os membros da banda) foi aquela luz que veio alumiar a nossa conectividade enquanto músicos e grupo de amigos.
12 de Janeiro de 2018
Com muita sorte o “Zebra” conseguiu uma carrinha emprestada pela Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe. Estes senhores salvaram a tour sem ela ainda ter começado. A Junta de Freguesia de Freamunde contribuiu também monetariamente para o conforto desta viagem.
Com a carrinha meio carregada, fomos buscar o resto do “gang” a Arcozelo.
As paragens necessárias foram feitas, para degustação de um cigarro e das sandes de panado que a Mãe Idalina tratou com tanto amor.
A Arca da Noe
Um espaço acolhedor, de cariz muito associativista com um cheiro advindo da cozinha que fez esquecer, por momentos, que tínhamos uma carrinha para descarregar.
A Noe foi desde início a melhor anfitriã de sempre!
Como temos o melhor roadie de sempre, não demorou nada a termos tudo prontinho.
Os hambúrgueres caseiros estavam de sonho!
Demos uma entrevista para um programa indie para um podcast local “A Toupeira”
Toda a gente, mesmo estando a contar com algo mais “tranquilo”, gostou muito do concerto e deu-se aquele ambiente familiar pós-concerto.
Inclusive encontramos um casal em que o senhor conhecia bem Paços de Ferreira, Lousada e Freamunde. Trabalha com construção e venda de móveis.
Fomos ficando até já não parecer mal ir embora, sempre acompanhados de Estrela Galicia ou Santo Cristo, uma cerveja artesanal fantástica.
Seguimos para o albergue e acordamos relativamente cedo com uma vista fantástica.
13 de Janeiro de 2018
Tínhamos de ir a uma loja de música comprar um pick up para a minha guitarra acústica.
R.I.P. pré-amp da fishman.
Em Santiago encontramos um santuário: Estúdio 54
Vale a pena nem que seja pela visita.
Estava um dia de chuva que nos cortou a pica de ir onde quer que fosse o que fez com que fôssemos dormir antes do teste de som.
Gentalha do Pichel
Chegados ao local onde se situa o Gentalha do Pichel, conhecemos o Lucas e o resto da malta.
Todo o espaço de concertos foi construído por eles, o que é de louvar.
O espaço não pedia mais do que amplificadores ligados, portanto, foi mesmo à moda antiga!
Deparamo-nos com um público curioso que saiu de casa para conhecer uns moços do norte de Portugal, que ficou à conversa no fim do concerto e nos encantou com a magia galega.
Fica a saudade de um fim de semana entre amigos, pela primeira vez fora mas com um sabor de quem tocou em casa!