Depois da última edição em 2019, o Rodellus volta este verão à freguesia de Ruílhe

Numa experiência que se espera rural, o festival divide-se por três fins de semana com três sessões e alinhamentos distintos. De modo a proporcionar uma experiência única aos participantes, cada uma das sessões terá lugar num local secreto, com passeio rural do ponto de encontro ao local dos concertos do dia.

Nesta 6ª edição do festival minhoto, a sensibilização ambiental, desde sempre presente na génese do certame, continua a ser uma das grandes preocupações da organização, com ações que integram o ambiente envolvente e a vida no campo.

De modo a cumprir as regras sanitárias e a criar uma experiência única, cada sessão terá um número limitado de lugares.

 

The Twist Connection, Black Bombaim, DAVID BRUNO, Krypto, Grand Sun e Hause Plants são os nomes no alinhamento desta edição que pretende desbravar caminhos nos dias 24 de julho, 31 de julho e 7 de agosto.

 

The Twist Connection são uma banda de Coimbra com raízes no rock’n’roll de outros tempos, porém recetivos a novas influências e sonoridades. Em 2020 lançaram um longa-duração e preparam agora um novo lançamento para breve. Nos seus discos e nos concertos ao vivo, a banda destaca-se pela honestidade da sua música e pela fé inabalável no rock’n’roll.

 

Em 2021 poucas coisas ainda estão por dizer sobre Black Bombaim, uma das mais importantes bandas da última década. O trio surgido nos arredores de Barcelos cedo se firmou na direção artística e musical da banda, trilhando as sonoridades rock com longas jams espaciais. Contam com uma dezena de edições e várias centenas de concertos por toda a Europa e Estados Unidos.

 

DAVID BRUNO é um multifacetado artista com uma adoração sem igual pela cultura portuguesa e que nos convida a entrar no seu universo imaginário luso-kitsch que cruza a realidade e a ficção, dos filmes de ação aos bailes de verão. Depois de dois álbuns com grande aclamação do público, em 2020 lançou “Raiashopping”, onde nos canta histórias pessoais vividas num Portugal real e selvagem.

 

Em Krypto, Gon, o mais alucinado vocalista nacional, encontra no baixo de Martelo e na bateria de Chaka as carruagens de fogo ideais para se lançar numa infindável lista de diatribes sobre um sem número de temas fraturantes. Em Eye18, trabalho de estreia do grupo, ouvimos oito temas que procuram resgatar um balanço da música pesada com um laivo psicadélico.

 

Grand Sun cantam sobre personagens peculiares que encontram no dia a dia, sobre escapismo e medo existencial. Claramente influenciados pelas décadas de 60 e 70, são uma banda de garage rock que oscilam entre o pop psicadélico e uma atitude post-punk. O longa-duração de estreia, “Sal y Amore”, é uma viagem sónica e crua à mente caótica da banda de Lisboa.

 

Hause Plants é o projeto onde Guilherme Correia compõe, produz e grava no seu quarto, transformando os sonhos em canções. É bedroom pop na sua essência, mas pede para ser ouvido ao vivo, juntando a urgência e vitalidade do post-punk dos anos 80 ao dream pop e shoegaze. Ouviremos no Rodellus o EP de estreia, Film for Color Photos, que nos foi apresentado pela primeira vez na primavera deste ano.

 

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