De Bach a Britten com paragem no Brasil, Argentina e Portugal… as viagens do Auditório de Espinho

Com a música, o contraditório acontece. É possível viajar sem sair do lugar e é essa a experiência que se vai viver durante esta semana na 47.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho.

 

O agrupamento francês Le Banquet Céleste, dirigido por Damien Guillon, apresenta-se finalmente em concerto esta sexta-feira, dia 2 de julho, depois de ter visto o concerto agendado para o festival do ano passado ser adiado.

 

O ensemble dedica-se à recriação de repertório barroco e para este momento propõe três Cantatas escritas para os Domingos após a Festa da Santíssima Trindade. Nelas, Bach criou instantes de profunda contemplação e aproximação à divindade. Por isso mesmo, o concerto acontece na Igreja Matriz de Espinho e a entrada é livre, ainda que sujeita ao levantamento de convites na Academia de Música de Espinho até ao limite da lotação permitida.

 

No sábado, a música ultrapassa fronteiras. Com Yamandu Costa no violão de sete cordas, Luís Guerreiro na guitarra portuguesa e Martín Sued no bandonéon juntam-se as duas margens do Atlântico para interpretar repertório popular do Brasil, Portugal e Argentina. Este encontro ibero-americano já tem lotação esgotada para o concerto que acontece dia 3 de julho, às 21h00, no Auditório de Espinho.

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