Colecção “…Dizem os Poetas”…Golgona Anghel já disponível

Depois de David Mourão-Ferreira, Alexandre O’Neill, António Gedeão, Mário Cesariny com Graça Lobo, Sophia de Mello Breyner Andresen & Jorge de Sena, Natália Correia & Ary dos Santos, o 7º disco de “Dizem os Poetas” prossegue o seu intento de actualização e lança Golgona Anghel.

É a primeira poeta viva da colecção e também ela escolheu e disse os seus poemas, que ganharam novas formas  nas  vozes de alguns dos dizedores mais expressivos de hoje como Ana Brandão, Carla Bolito, Isabel Abreu, Miguel Loureiro, Pedro Lamares, Rui Portulez, Rui Spranger e Susana Menezes.

 

Segundo a Assírio & Alvim, “Golgona Anghel é licenciada (2003) em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e doutorada (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea na mesma universidade. Actualmente, é bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e desenvolve um projecto de pós-doutoramento sobre cinema e literatura, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Com uma mão numa salada de ovas de bacalhau e outra numa caneta de tinta permanente, escreve, hoje, sem trégua, espalha doenças, alimenta casos perdidos, parte os dentes dos curiosos passageiros.”

 

A poeta conclui que “Subiu dez andares para assim nos poder olhar de frente. É como a Salomé — dizem — pede cabeças, mas só lhe entregam pizzas. Perdeu a fé num ataque de riso. Exige agora silêncio e um copo de tinto, enquanto apresenta em directo a autópsia da sua glória.

Publicou vários livros de ensaio e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (Assírio & Alvim, 2012). Nas horas vagas, escreve sobretudo poesia: Crematório Sentimental (Quasi Edições, 2007), Vim porque me pagavam (Mariposa Azual, 2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (Assírio & Alvim, 2013) e Nadar na piscina dos pequenos (Assírio & Alvim, 2017).”

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