Circo de Natal Coliseu Porto está a chegar e com um elenco em português…

De 11 de dezembro a 3 de janeiro, o Coliseu Porto recebe O Circo de Natal com os melhores artistas e uma orquestra ao vivo, para mostrar o que as artes circenses têm de mais fantástico.

 

A um 2020 recheado de exceções, o Coliseu Porto responde com um Circo de Natal excecional, reinventando uma tradição histórica. Duas dezenas de performers, com números em estreia absoluta de acrobacia aérea, ilusionismo, trapézio, clown, mastro chinês, corda bamba, forças opostas, parkour e malabarismo, juntam-se numa pista com todas as condições de segurança para artistas e público.

 

Rui Paixão, o primeiro português a integrar o Cirque du Soleil como criador original, será o mestre de cerimónias, fazendo a interligação entre todos os números, criando uma estrutura que dialoga, do início ao fim do espetáculo, com as várias técnicas tradicionais e contemporâneas do circo. O clown português construiu uma nova personagem exclusiva para o Circo do Coliseu, inspirada no universo mitológico, e que pretende reinterpretar e propôr uma visão contemporânea do palhaço mimo no contexto do circo tradicional.

 

Na acrobacia e dança vertical vão estar os Laboratório, liderados por Miguel Tira-Picos e João Pataco, os vencedores do programa Got Talent Portugal 2020, aos quais se juntam Mónica Alves e Bruno Miguel Rosa. Apresentam dois novos números que vão fazer a nossa imaginação levantar voo.

Também nas alturas vai estar Daniel Seabra, com um número acrobático e vertiginosamente arriscado no trapézio. Natural do Porto, já colaborou com companhias como La Fura dels Baus e, com o seu trabalho, já passou por mais de 23 países e quatro continentes. Faz agora a sua grande estreia no Circo do Coliseu.

 

A misturar realidade e ficção diante dos olhos do público estará o ilusionista Andrély, nomeado duas vezes pela Academy of Magical Arts, em Hollywood, como mágico do ano. Acompanhado pela também mágica Flávia Molina, este vice-campeão do Got Talent Portugal, natural do Brasil, já atuou em mais de 40 países e faz agora a estreia numa das mais importantes salas de espetáculo de Portugal.

 

Detentor do recorde mundial do Guinness para a projeção de boomerangs, Danny Luftman apresenta um grande espetáculo de malabarismo. No seu percurso conta com atuações no Cirque du Soleil, em números de trepidante energia e máxima emoção.

 

A dominar o mastro chinês estará Leonardo Ferreira, com uma criação inspirada nas figuras e na realidade do cinema mudo. Radicado em França, tem vindo a ganhar notoriedade enquanto bailarino acrobático. No Coliseu, Leonardo propõe um momento onde o domínio circense se funde com a dança e o imaginário cinematográfico.

 

Diana Niepce também traz a coreografia para a pista de Circo, mostrando como a fisicalidade une dança e acrobacia, num dueto de forças opostas e acrobacia de chão. A sua atuação nasce do encontro entre fragilidade e força, e reconstrói os pedaços partidos da anatomia do amor que existe na queda. Formada na Escola Superior de Dança, e com colaborações em algumas das mais importantes companhias do mundo, nunca se deixou limitar pelo grave acidente que, em 2016, sofreu durante um número de trapézio.

Este circo rejuvenescido fica completo com o parkour dos Team Braga – cinco forças da natureza que prometem calcorrear o Coliseu de alto a baixo com os seus saltos mortais, com a acrobacia aérea da companhia Teatro do Mar, que surpreende com uma encenação nas alturas onde o equilibrismo em corda bamba se cruza com aéreos em cordas verticais – e, claro, com os Palhaços Luftman – um trio impagável de comediantes natos que competem pela atenção dos mais novos.

 

Uma das grandes novidades deste ano é a constituição da Orquestra Circo Coliseu Porto, conduzida pelo maestro Cesário Costa, que interpretará uma banda sonora original especialmente concebida pelo compositor Filipe Raposo. Duas formações, cada uma com quinze músicos, asseguram a totalidade das sessões, e a segurança das equipas e do público.

 

Na sua primeira composição para um espetáculo de circo, Filipe Raposo, pianista residente na Cinemateca Portuguesa e autor de várias bandas sonoras para cinema e teatro, trabalhou com cada um dos artistas, criando uma identidade única e um ritmo vibrante para um espetáculo especial, onde cada técnica participa da magia do circo de Natal, numa homenagem à tradição e com olhos postos na contemporaneidade.

 

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