CDMG vira a cidade de pernas para o ar no mês de Março

Na Casa da Memória, a celebração da chegada dos dias mais solarengos e convidativos faz-se logo a partir no primeiro sábado de março, dia 3, às 17h00, com um Guia de Visita pela mão de Maria José Queirós Meireles. Historiadora, com vasta experiência e formação no campo das ciências documentais (atualmente exerce funções na área da Gestão de Coleções Museológicas e na Biblioteca e Documentação do Museu de Alberto Sampaio), Maria José Queirós Meireles é também autora, no âmbito do seu mestrado em Arqueologia Urbana pela Universidade do Minho, da obra “O património urbano de Guimarães no contexto da idade contemporânea (Séc. XIX-XX): permanências e alterações”, essencial para a compreensão das transformações da e na cidade no referido período. Esta atividade é destinada a todas as idades e de participação gratuita.

No dia 18, às 11h00, o Domingos em Casa convida a construir uma cidade de pernas para o ar! Ou antes, a cidade que é a nossa, da nossa imaginação e da nossa vontade coletiva. Recordamos que no penúltimo domingo de cada mês, a Casa da Memória procura diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, pessoas, lugares ou objetos, que encontramos no espaço expositivo para, no aconchego da Casa, promover encontros entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos. E ideias também.

A última sessão do Ciclo de ConversasTêxtil: a Memória do Futuro”, desta vez apoiada na reflexão “Haverá espaço para o passado nos desafios do futuro para a têxtil?”, acontece a 23 de março na Casa da Memória e transporta-nos numa viagem até ao futuro cuja memória começa hoje e aqui. Nesta viagem, que inicia ao recordar as primeiras fábricas têxteis instaladas em Guimarães no século XIX, abordam-se as invenções mecânicas e a introdução da eletricidade, discute-se o aparecimento da química industrial, a introdução das fibras sintéticas e o contributo da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento da indústria têxtil, um setor que se emaranhou na vida de milhares de vimaranenses. A teia de conversas desenroladas até aqui encaminha-nos agora para o desconhecido: que futuro espera esta indústria? Esta atividade, que conta com a intervenção de Gilberto Santos e moderação de Paula Ramos Nogueira, é gratuita e dirigida a maiores de 12 anos. As portas do Repositório da CDMG, local reservado para esta conversa, abrem-se às 21h00.

 

A Casa da Memória de Guimarães tem à disposição do público, ao longo do mês, a sua exposição permanente “Território e Comunidade”, onde se pode encontrar histórias, documentos, factos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense, bem como a exposição temporária “Raimundo Fernandes, Um Colecionador de Guimarães”, que nos desvenda uma mostra fascinante, preservada por um dedicado colecionador vimaranense. Com entrada livre, esta exposição poderá ser (re)visitada até 4 de março.

 

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