Brisa apresenta… “Loop” e promete novidades em 2021

Brisa é uma cantora e compositora natural de Mafra. A música sempre teve um papel especial na vida dela, desde quando era criança e acordava de propósito para dançar o genérico do Dragon Ball e voltar a dormir, cantava todo o dia músicas que ia ouvindo e dançava sempre no ritmo, desde bebé ainda mal andava.

No secundário começou a compôr, primeiramente em inglês, com uma amiga e criáram uma banda. A primeira canção que escreveu chama-se Just Memories e fala precisamente de um amor não correspondido em que as esperanças de ontem se transformam em meras memórias. Tocou com esta banda em eventos da escola e em alguns espaços do concelho e chegaram a gravar um EP de originais em estúdio, mas, chegada a altura da faculdade cada um seguiu o seu caminho.

 

A partir daí nunca parou de compor, apesar de ter a música mais como hobby. Começou a arriscar mais a compor em português graças a um encontro imediato que teve com o Tiago Bettencourt, em 2013, depois de um concerto dele em Cascais, em que o artista lhe disse que se fala em português também conseguiria compôr em português.

 

O ponto de viragem acontece em 2016 quando foi uma das vencedoras do concurso da Blim Records e teve a oportunidade de gravar o primeiro single – “Wrong Card”, uma canção que usa um jogo de cartas como metáfora para os passos que se dá ou não na indecisão de um amor que pode ou não ser correspondido. Uns meses depois de gravar a Wrong Card, foi seleccionada para a primeira Masterclass Antena 1 e teve a oportunidade de apresentar três canções originais e ser aconselhada por um dos músicos que acompanharam a sua infância, o João Gil.

 

Estas duas experiências fizeram-na perceber que o que quer realmente é ter a música como foco, pelo que, no mesmo ano em que lançou o primeiro single, produziu um EP de originais em português em casa e lançou-o, de forma independente, nas plataformas digitais.

 

Depressa percebeu que queria focar-se em compor e passar a parte da produção a produtores, então trabalhou com o Rodrigo Liaça aka ReaLit num single a puxar o dark pop – Dormência – e que nasceu de várias conversas que teve com amigos, em que alguém dizia que “estava farto de sentir” e só queria não se apegar a nada e que vem contrariar essa visão, dizendo que “prudência não pode ser sentença” porque não sentir não é solução e o ser humano foi feito para viver de sentimentos.

 

Chegado o ano de 2020, em plena pandemia, foi convidada pela Câmara Municipal de Mafra a ser parte do projeto #aminhacasadecultura e deu um concerto em livestream a partir de um auditório vazio. Entretanto encontrou a sonoridade onde se sente segura, algures num pop R&B e lançou, no dia 27 de novembro de 2020, o mais recente single “Loop” – que fala de sentir os dias todos iguais e querer quebrar a rotina e saltar para o próximo capítulo da nossa vida que parece tão distante e tão próximo ao mesmo tempo – produzido pelo Hits Mike, com co-writing do Tyoz e com um music video realizado por um grande videógrafo e amigo de longa data, o João Pedro Reis.

 

2021 é marcado por um regresso à composição em português – sem nunca esquecer o inglês – músicas e ideias novas no forno e uma grande vontade de começar a escrever para outros artistas e passar o máximo tempo possível em estúdio ou num palco.

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