Branko confirmado no Super Bock Super Rock…

Branko é um dos grandes nomes da música portuguesa.

Quem o vê a andar pelas ruas de Lisboa até pode confundi-lo com um turista nórdico. No entanto, a realidade é bem diferente: Branko cresceu na Amadora, uma Amadora cheia de gente bem diferente, algo que viria a influenciar a sua música. Um ambiente caracterizado por tensões sociais, que contrastava com a amizade, o encontro com a diferença e uma solidariedade rara nos dias de hoje.

 

Tudo isto formou Branko, que sempre soube canalizar as suas angústias e a sua energia para a música. E isso deu frutos. Ele é um dos homens por trás dos Buraka Som Sistema, provavelmente o projeto que melhor focou o som de uma nova Lisboa. Temas como “Kalemba (wegue wegue)” ou “Hangover” marcaram uma década de música portuguesa, mostrando ao mundo uma cidade mudada, efervescente e multicultural.

Apesar deste sucesso, Branko nunca desistiu do seu percurso a solo e no ano de 2015 editou o seu primeiro álbum. “Atlas” era um registo inspirado pelas suas viagens pela Cidade do Cabo, Nova Iorque, Amesterdão ou São Paulo. Há muito mundo naquelas canções, e nos anos seguintes Branko abre-se ainda mais ao mundo como produtor de nomes como Santigold, Anik Khan ou M.I.A. E eis que chega o momento de editar um novo álbum. “Nosso”, com data de lançamento marcada para 1 de março deste ano, conta com colaborações com nomes tão diferentes como Sango, Cosima, Mallu Magalhães, Dino d’Santiago, Pierre Kwenders e Dengue Dengue Dengue!.

 

Segundo Branko,  este disco “é a definição de partilha e colaboração entre artistas, criando e misturando visões e estilos musicais”. O resultado pode ser ouvido e sentido no próximo Super Bock Super Rock.

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