Ana Moura convidou o Coliseu dos Recreios a entrar na “Casa Guilhermina”

“Casa Guilhermina” é o ato que finalmente liberta as canções de Ana Moura, canções que possam partir ao encontro de quem delas precisa. As canções, como as andorinhas, têm asas e essas asas permitiram Ana Moura voar, rumo a um futuro com a ânsia de quem sabe que tem algo novo e diferente para transmitir.

Na noite de domingo as portas e as janelas da “Casa Guilhermina” abriram de par em par para desfilar uma nova visão do caminho percorrido, onde a tradição e a alma atemporal do fado vão de mãos dadas com a modernidade, sempre com uma marca muito pessoal da sua arte.

A arte de Ana Moura voa, transmite-se e ganha novas raízes numa aventura que percorre continentes com uma abordagem mestiça, homenageando a sua avó e a tradição africana, particularmente a angolana.

Ana Moura fez companhia ao público, dentro da sua sala, dentro da sua latitude temporal e espacial, dentro da linhagem que imprime à tradição do fado canção nacional, numa noite que ficará para a memória de todos que ocuparam o seu espaço no Coliseu dos Recreios em Lisboa

Fotografias: Paulo Miranda

Reportagem: E.M.

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